. O "crono" que apareceu a meio do Giro tinha várias subidas no percurso e Uran foi o que se deu melhor com as dificuldades, cumprindo o traçado em 57m34s, 1m17s mais rápido que o italiano Diego Ulissi (Lampre) e 1m34s do que o australiano Cadel Evans (BMC), o anterior líder da prova.
. Uran sobe a "Camisa Rosa" e encara as etapas de montanha que se aproximam já com 37 segundos de vantagem sobre Evans e 1m52s sobre o polonês Rafa Majka (Tinkoff-Saxo), que manteve o terceiro lugar.
. Rigoberto Uran, antigo companheiro de Chris Froome na Sky, fez bem o "trabalho de casa" na época de inverno focou-se em treinos de contra-relógio, a especialidade em que era menos forte, ele que foi segundo na geral final do último Giro.
"É incrível, estou mesmo surpreso. Não acreditava que podia ganhar, é um grande dia para mim e para a equipe. Fiz imenso trabalho no inverno, com especialistas, e o quarto lugar na Volta à Romandia já era um bom sinal", disse no final Uran.
. Entre os grandes perdedores do dia está o italiano Ivan Basso (Cannondale), já duas vezes vencedor do Giro, que foi 30.º, a mais de quatro minutos, caindo do top-10 para 11.º
. Domenico Pozzovivo (AG2R), nono na etapa e quarto na geral, a 2m32s, é agora o italiano mais bem classificicado, a 2m32s. A menos de três minutos de Uran, só mais um ciclista - o holandês da Belkin Wilco Kelderman, a 2m50s.
Amanhã (sexta-feira), no início da segunda metade do Giro, a etapa corre-se entre Fossano e Rivarolo Canavese, 157 quilômetros com várias subidas e descidas, não muito pronunciadas. Mais um dia de feição para "sprinters", antes de um fim de semana já "recheado" de montanha.
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Fonte: http://desporto.sapo.pt
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