# Joaquín Rodriguez e Nairo Quintana prometem oposição.
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. Sem Vincenzo Nibali (Astana) para defender o título, as aspirações italianas para conseguir a a vitória na 97.ª edição concentram-se em homens como Ivan Basso (Cannondale), Damiano Cunego (Lampre), Michele Scarponi (Astana) e ainda Domenico Pozzovivo (AG2R). Mas a armada transalpina vai ter concorrência de peso, ainda que a corrida esteja privada de alguns dos melhores ciclistas do pelotão, como os espanhóis Alberto Contador (Tinkoff), Alejandro Valverde (Movistar), ou ainda os britânicos Chris Froome e Bradley Wiggins (Sky), que canalizam a temporada para o Tour.
. Mas quem são os grandes adversários dos candidatos da casa? Essencialmente dois: o colombiano Nairo Quintana (Movistar) e o espanhol Joaquín Rodriguez (Katusha). Estes apostaram em 2013 no Tour – foram 2.º e 3.º, atrás de Froome –, mas em 2014 e, tendo em conta um percurso à sua medida, com muita montanha, querem estrear-se a vencer numa das grandes provas por etapas do calendário mundial. O também colombiano Rigoberto Uran (Omega) e o australiano Cadel Evans (BMC) são outros que apontam à camisa rosa, eles que o ano passado dividiram o pódio com Nibali, 2.º e 3.º, respetivamente.
Motivados
. Tanto Quintana como Rodriguez assumem-se motivados para levar a camisa rosa. “Seria muito emocionante e muito importante para a equipe vestir esta camisa. Refletiria o trabalho de todos”, disse o colombiano, não esquecendo o seu país, onde em 2013 foi recebido como autêntico herói depois do 2.º lugar no Tour. “A Colômbia sempre me apoiou e a vitória seria também do meu país”. O ex-colega de equipa de Rui Costa é da opinião que a vitória tem de ser conquistada logo ao primeiro dia. “Os pontos-chave? Na Irlanda há um: não perder o Giro.”
. Já Rodriguez, que será comandado por José Azevedo, refere que “já é tempo de ganhar uma grande corrida. Penso que mereço. A equipa está muito motivada e desejosa que a prova comece”. Para o espanhol, todos os dias serão importantes para atacar a vitória. “É difícil estar a eleger o dia mais complicado, mas, se tivesse que escolher uma etapa, seria a do Zoncolan”. A etapa a que o líder da Katusha se refere é precisamente a penúltima, pelo que o suspense quanto ao vencedor da Volta a Itália deste ano deve durar até ao fim.
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. No dia 1 de junho se saberá se a camisa rosa continua na posse de italianos ou se um estrangeiro estragará a festa aos tifosi.
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Fonte: www.record.xl.pt