...Mazobikers

    Neste sábado (28), aconteceu a etapa de Lake Placid, nos Estados Unidos, marcando o segundo dia da Copa do Mundo de Mountain Bike. O evento contou com as provas de short track nas categorias elite masculina e feminina, além das disputas do Cross Country Olímpico (XCO) nas categorias sub-23 masculina e feminina. Representando o Brasil na categoria sub-23, Alex Malacarne superou o líder da competição e conquistou seu segundo pódio do ano, ao garantir o terceiro lugar.

    A 100 quilômetros do fim, Tadej Pogacar esmagou a corrida no seu estilo caraterístico, com ele próprio na frente e os outros atrás. Ben O'Connor e Mathieu van der Poel completaram o pódio, numa corrida desenfreada mas de grande nível.
    O Campeonato do Mundo de Ciclismo chega ao fim com a corrida de estrada masculina. 273,9 quilômetros para decidir o sucessor de Mathieu van der Poel, que estava presente mas não era o favorito, papel que coube a Tadej Pogacar e, em menor escala, a Remco Evenepoel, enquanto os franceses esperavam fazer o papel de desmancha-prazeres em Zurique.

"A camisa arco-íris é uma camisa muito especial no ciclismo, a mais única de todas e aquela que todos querem. Usa-se esta camisa durante todo o ano como um sinal de que se é o melhor ciclista do mundo. É um grande objetivo para mim, mas se não o conseguir agora, penso que posso consegui-lo nos próximos anos", afirmou Tadej Pogacar, que falou numa conferência de imprensa antes da corrida de estrada de domingo, antes de a UCI ter anunciado a morte da ciclista suíça Muriel Furrer, de 18 anos, que se despistou ontem durante a corrida feminina de juniores.
    Os organizadores dos Campeonatos do Mundo de Zurique 2024 decidiram que vão avançar e, por isso, no domingo haverá a corrida de estrada profissional, ou Elite, como é agora chamada.
    O esloveno já ganhou o Giro e o Tour este ano e agora está também a pensar nas Copas do Mundo, para os quais é o principal favorito, para conseguir o "hat-trick" que no passado só foi conseguido por Eddy Merckx em 1974 e Stephen Roche em 1987.

"O ano passado foi muito duro e o percurso não se adequava a mim", explicou.
"Era demasiado explosivo, especialmente nas últimas etapas. Estava exausto, mas este ano o percurso adapta-se melhor a mim. A nossa equipa da Eslovénia é forte, com dois ou três pontos fortes (há também Primoz Roglic) e isso dá-nos uma vantagem, mas temos de jogar com muita inteligência. Não vamos ter os pequenos rádios para estar em contato com a bandeira e isso não vai facilitar as coisas", acrescentou.

    Pogacar vai participar neste Copa do Mundo com uma bicicleta especial Colnago VR4s "pintada" com cores inspiradas nas suas vitórias: amarelo para a Volta a França, rosa para o Giro de Itália, verde para a Lombardia e Liège-Bastogne-Liège, azul claro para o Paris-Nice, azul escuro para o Tirreno-Adriatico, branco para a camisa da juventude do Tour e pintas para a camisa às bolinhas. Há também o bronze para os Jogos de Tóquio-2021.

"Adoro arte, não a clássica, mas sim a arte pop e a banda desenhada", comentou a estrela eslovena.
"Estou orgulhoso por poder correr no domingo com esta bicicleta, que é de facto uma obra de arte", assumiu.

"Não estou à espera de uma fuga à distância de Remco"
"Evenepoel fez um excelente contrarrelógio e deixou uma boa impressão. Manteve-se calmo, especialmente após a partida, tendo em conta que já não tinha o wattímetro. Mas no domingo o percurso será diferente e não espero uma fuga de longe de Remco", disse Tadej Pogacar, de Zurique, que falou também do outro favorito para os Mundiais de Estrada de domingo, o fenômeno belga que já foi campeão do mundo em 2022, quando venceu na Austrália, e este ano conquistou a camisa arco-íris no cronômetro, depois de ter vencido a mesma prova, e também a de estrada, nos Jogos Olímpicos de Paris.

Pogacar explicou como poderá ser a corrida.

"Haverá muitas subidas no percurso e isso torna tudo mais complicado. Não são muito longas, mas também não há descidas longas. Por isso, será difícil recuperar completamente", assumiu.
"Serão possíveis diferentes cenários. A distância, o percurso e a estratégia adotada pelas outras equipes vão provavelmente fazer a diferença", explicou.

Poderá o atual campeão Mathieu Van der Poel, sempre na vanguarda das corridas de um dia, repetir-se?
"O Mathieu está em boa forma", respondeu Pogacar.
"Tem tido vitórias fantásticas com essa camisa. Domingo, no entanto, será uma corrida mais difícil para ele por causa das subidas. Ouvi dizer que perdeu um quilo e meio, talvez se esteja a preparar especialmente para a Copa do Mundo. Vamos estar atentos a ele", finalizou.

Muriel Furrer morreu com apenas 18 anosJASPER JACOBS / BELGA MAG / Belga via AFP

    Morreu Muriel Furrer, jovem ciclista de 18 anos que estava em estado muito crítico após uma queda durante a corrida de fundo para juniores dos Mundias de estrada. O anúncio foi feito, em comunicado, pela União Ciclista Internacional (UCI).

"Com o falecimento de Muriel Furrer, a comunidade internacional de ciclismo perde uma ciclista suíça que tinha um futuro brilhante pela frente. A ciclista, de 18 anos, sofreu uma forte queda ontem [quinta-feira], durante a prova de estrada, tendo sofrido um grave traumatismo craniano antes de ser transportada de helicóptero para o hospital em estado muito crítico. Muriel Furrer faleceu hoje, infelizmente, no Hospital Universitário de Zurique", pode ler-se nas redes sociais da UCI.

    Esta é a segunda morte trágica no ciclismo helvético em menos de 16 meses e a segunda na modalidade este ano.
    Depois do falecimento de Gino Mäder em 16 de junho de 2023, na sequência de uma queda numa ravina durante uma descida na quinta etapa da Volta a Suíça, ter comocionado o pelotão, a União Ciclista Internacional e os organizadores das provas impuseram novas medidas de segurança, que mesmo assim não evitaram novas tragédias.
    Esta temporada foi particularmente marcada por quedas graves, com nomes grandes do pelotão como o duplo campeão olímpico Remco Evenepoel, o duas vezes campeão do Tour Jonas Vingegaard, o australiano Jay Vine ou o belga Wout van Aert a passarem longas semanas afastados da estrada, embora sem consequências para o seu futuro profissional.

    Nesta quinta-feira (26), diversos brasileiros participaram das mais diversas classes da resistência no Mundial de ciclismo e paraciclismo estrada. O grande destaque do dia foi Jady Malavazzi, que conquistou o ouro na categoria H3, com a sua handbike. Além do ouro da paraciclista, o Brasil conseguiu mais três bronzes, com Lauro Chaman, Marcos Melo Júnior e Gilmara de Rosário.

MEDALHISTAS

    Começando pelo único ouro brasileiro do dia, Jady Malavazzi conseguiu o lugar mais alto do pódio no H3 após finalizar o percurso de 38km em 1h10m11. A alemã Annika Zeyen-Giles e a francesa Anais Vincent terminaram com o mesmo tempo, mas acabaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Além disso, a outra brasileira na disputa, Mariana Garcia, terminou em 4º, 9m56 após o pódio.
    Já entre os homens no C5, o paraciclista Lauro Chaman conquistou a medalha de bronze após fazer o tempo de 2h15m02 no percurso de 90.9km. O brasileiro teve o mesmo tempo do 1º (Yehor Dementyev, Ucrânia) e do 2º colocado (Elouan Gardon, Estados Unidos).
    O segundo bronze brasileiro no Mundial veio com Marcos Melo Júnior, no H1. O paraciclista fez o percurso de 38km em 1h20m41. A medalha de ouro ficou com o belga Maxime Hordies, com 1h17m33, e a prata foi para o italiano Fabrizio Cornegliani, com o mesmo tempo.
    Fechando os medalhistas, Gilmara de Rosário terminou em 3º lugar em uma prova com apenas três competidoras. A brasileira fez a prova do H2, de 38km, e chegou na última e 3ª colocação, duas voltas atrás da medalhista de ouro, a norte-americana Katie Brim. Por fim, a prata foi para a italiana Roberta Amadeo, que ficou uma volta atrás da estadunidense.

OUTROS COMPETIDORES

    No feminino do H4 no Mundial, Josiane Nowacki ficou em 8º lugar após 38km, com o tempo de 1h16m02. Já no C4, André Luiz Grizante terminou a prova em 10º, com duas voltas a menos que o campeão, enquanto Gabriel Ribeiro da Silva ficou em 15º, três voltas a menos que o medalhista de ouro. Por fim, três brasileiros participaram na prova Júnior: Henrique Ribeiro Bravo (79º), Luiz Fernando de Almeida (88º) e Guilherme Lino (não finalizou).

    Um pelotão de estrelas se prepara para a segunda edição da prova de ciclismo internacional UCI Gran Fondo World Series, no dia 10 de novembro, em Pomerode (SC), a cidade mais alemã do Brasil.
    A prova de ciclismo clássico é a única classificatória na América do Sul para o Campeonato Mundial de Gran Fondo da UCI de 2025, que será realizado na Austrália.
    No ano passado, a UCI Gran Fondo Pomerode reuniu mais de mil participantes de 11 países e classificou 167 ciclistas para o Campeonato Mundial deste ano, realizado na Dinamarca em agosto. O Brasil compareceu com 45 ciclistas que obtiveram a classificação na prova catarinense no ano passado.
    Este ano, a organização espera 1.200 ciclistas vindos de vários países da América do Sul e América do Norte e Europa.

Força Colombiana

    Entre os estrangeiros, merece destaque a participação do colombiano Jonathan Jimenez, vice-campeão do GFNY (Gran Fondo New York) na categoria 39 anos.

“Meu amigo catarinense André Gohr treinou aqui comigo e me convidou para ir ao Brasil. Então decidi ir buscar a classificação para o Mundial do ano que vem na Austrália”, disse o ciclista, que completou 40 anos recentemente e promete lutar pela vitória geral em Pomerode.

    O norte-americano Michael Birrel disputou a UCI Gran Fondo de Pomerode no ano passado e obteve a classificação e disputou o Mundial de Gran Fondo da UCI, em agosto.

“Minha razão para disputar novamente a etapa de Pomerode é o alto nível dos competidores e também para curtir a beleza da prova brasileira”, garantiu o texano de 60 anos que reside em Cochabamba, na Bolívia.

    Outro estrangeiro que retorna a Pomerode para buscar a classificação para o Mundial de Gran Fondo UCI de 2025 é o alemão Henry Schwarz, que disputa na categoria 65-69 anos. Schwarz aproveitou a corrida no Brasil no ano passado para viajar com a família e conhecer um pouco do Brasil e de países vizinhos.

“Foi nossa primeira visita à América do Sul e também estávamos curiosos sobre as raízes alemãs em Santa Catarina. Depois da prova, viajamos pela América do Sul por mais quatro semanas”, conta.

Destaques nacionais

    O campeão geral do ano passado, o mineiro Hugo Prado Neto (OCE-SPZ BR), não poderá defender o título, pois estará em um outro compromisso profissional, mas reconhece a UCI Gran Fondo Pomerode como a mais importante prova de ciclismo de longa distância do Brasil.

“Infelizmente não poderei defender meu título. A UCI Gran Fondo Pomerode é importante não só para o atleta amador de ponta, mas também para quem viver a experiência de correr uma prova do calendário mundial". A prova de Pomerode agrega muito ao ciclismo brasileiro.

    É uma corrida Premium no Sul do Brasil e por estes motivos eu a considero provavelmente como a principal prova de ciclismo de estrada do Brasil. O local é sensacional e Santa Catarina tem uma cultura muito forte de ciclismo de estrada, principalmente”, disse o campeão geral do ano passado, que correu na categoria 45-49 anos e venceu a prova em 2h55min34s.
    A UCI Gran Fondo Pomerode terá ainda muitos nomes de destaque do ciclismo nacional como Márcio May, Daniel Rogelin, Ricardo Pscheidt, Thiago Drews (Brou Bruto), além da pentacampeã brasileira de ciclismo de estrada e de crono individual Ana Paula Polegatch. A ciclista e comentarista Ana Lídia Borba é outro nome confirmado em Pomerode.

Circuitos no Vale Europeu

    Serão dois percursos de baixa altimetria no Vale Europeu Catarinense, com largada e chegada em Pomerode. A Gran Fondo terá 120km e 1.140m de altimetria acumulada e o Medio Fondo, 80km e menos de mil metros de altimetria acumulada.
    A concentração de largada e chegada será no Centro Cultural de Pomerode, junto ao Teatro Municipal e à fábrica da Cervejaria Artesanal Schorstein, localizados junto ao Passeio Pomerano, com cafés, restaurantes e parques temáticos da cidade, incluindo o mais novo Spitz Pomer Park, bem em frente à largada.
    No local haverá uma feira com expositores e lojas de várias marcas do mercado de bicicletas durante o final de semana da prova, além de bandas e outros entretenimentos.

Marcos Melo Júnior durante prova do Mundial de ciclismo na Suíça | Foto: Miriam Jeske / CPB

    A Seleção Brasileira de ciclismo conquistou nesta terça-feira, 24, duas medalhas, sendo uma prata e um bronze, no Mundial de ciclismo paraolímpico de estrada disputado em Zurique, na Suíça. A competição teve início no sábado, 21, e vai até o próximo dia 29.
    Os dois pódios vieram em provas para atletas que utilizam handbikes, bicicletas impulsionadas com as mãos, incluindo a primeira medalha masculina do Brasil para atletas que competem nestes equipamentos em mundiais da modalidade.
    A primeira conquista brasileira foi do mineiro Marcos Melo Júnior, da classe H1. O ciclista obteve a prata com tempo de 38min35s40. O italiano Fabrizio Cornegliani venceu a prova com 35min59s70 e o belga Maxime Hordies foi bronze, com 38min45s19.
    Já na classe H2 feminina, a paulista Gilmara Sol do Rosário ficou com a medalha de bronze, com o tempo de 28min50s16. A americana Katie Brim obteve o ouro (18min54s04) e a italiana Roberta Amadeo, a prata (23min00s39).

    O Giro dell’Emilia é uma das corridas mais aguardadas do calendário profissional, oferecendo todos os anos um espetáculo emocionante. Nos últimos anos, essa competição também se destaca por atrair uma lista de largada cada vez mais importante e este ano não será diferente, consolidando a competição como uma das principais corridas de um dia, apesar de não fazer parte do calendário World Tour.

Prova entre o Mundial e a Il Lombardia

    Realizada entre o Campeonato Mundial (29.09) e a Il Lombardia (12.10), a edição deste ano do Giro dell’Emilia acontecerá em 05 de outubro e promete ser uma das mais memoráveis, com nomes de peso como Tadej Pogacar, Primoz Roglic e Remco Evenepoel, entre outros grandes nomes confirmados na lista de largada.
    A corrida italiana, apesar de não fazer parte do World Tour, é altamente valorizada pelos ciclistas como uma preparação estratégica para Il Lombardia, o último monumento da temporada. Com suas várias subidas, incluindo a famosa escalada da Basílica de San Luca, o Giro dell’Emilia desafia os escaladores a mostrar sua força, e todos os anos é nesse ponto que a corrida é decidida.

O Encontro dos Gigantes

    A corrida italiana de um dia não é um evento do World Tour, mas é frequentemente usada como preparação para a Il Lombardia e este ganhará ainda mais destaque por ser o primeiro duelo entre Pogacar, Roglic e Evenepoel desde o Tour de France.
    Tadej Pogacar terminou em segundo em 2023, derrotado por Primoz Roglic, que já venceu 3x a clássica italiana (2019, 2021e 2023).

Primoz Roglic venceu em 2023

    Além de Pogacar, Roglic e Evenepoel, o Giro dell’Emilia atraiu uma lista impressionante de ciclistas, que inclui alguns dos maiores escaladores do pelotão. Estão virtualmente confirmados para a corrida nomes como João Almeida, Enric Mas, Nairo Quintana, Richard Carapaz, Pello Bilbao e Antonio Tiberi.
    Outros ciclistas de destaque, como Julian Alaphilippe, Adam Yates, Juan Ayuso, Michael Woods, Tom Pidcock, David Gaudu, Simon Yates e Matteo Jorgenson, também deverão competir.

    O ciclista paulista Lauro Chaman conquistou a medalha de prata na prova do contrarrelógio para a classe C5 (atletas em bicicletas convencionais) no Campeonato Mundial de ciclismo de estrada, nesta segunda-feira, 23. A competição é disputada em Zurique, na Suíça, desde sábado, 21, e vai até o próximo dia 29. O Brasil é representado na competição por 18 atletas com deficiência e uma piloto.
    Lauro, que é dono de uma medalha de prata e uma de bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016 e esteve na edição do megaevento em Paris neste mês de setembro, completou a prova em 40min40s33. Ele só foi superado pelo holandês Daniel Abraham Gebru (40min35s90). A medalha de bronze ficou com o ucraniano Yehor Dementyev (41min04s31).
    A segunda-feira também teve a disputa da mesma prova para a classe C4, com a participação de dois brasileiros. O paulista André Luiz Grizante encerrou a prova na 17ª colocação, enquanto o baiano Gabriel Ribeiro da Silva ficou com a 18ª colocação.
    Já no domingo, 22, a paranaense Bianca Garcia encerrou a prova para a classe B2 (deficiência visual) na 12ª colocação. Já na classe C5 feminina, a mineira Fabiana Ventura de Assis completou a prova na 10ª colocação.

    O ciclismo BMX Racing conheceu, neste domingo (22), os campeões brasileiros da categoria masculino e feminino. Entre os homens, o grande vencedor foi Pedro Queiroz, que anotou o tempo de 32s00. Já entre as mulheres, Priscila Stevaux triunfou pela soma de pontuação das corridas finais.

Na reta final!

    A disputa da final da categoria masculina teve bastante emoção. Com um ritmo forte, Pedro Queiroz e Bruno Cogo brigaram lado a lado durante toda a prova. A liderança, inclusive, parecia ficar com Cogo. No entanto, Queiroz conseguiu encaixar bem a reta final e cruzou a linha de chegada 0,218 segundos à frente do rival. Franklin Vasconcelos completou o pódio com o tempo de 32s425.

“Tive uma boa largada, mas fui ultrapassado na sequência. Porém, não desisti e consegui recuperar no fim. Fui no limite do meu corpo e consegui vencer. É um título que significa muito. Este ano não estava sendo bom. Eu estava na luta da vaga olímpica, mas acabei perdendo ela no mundial. Agora consegui dar essa volta por cima. Vou atrás da vaga para Los Angeles-2028”, comentou Pedro Queiroz.

Embate olímpico

    Já entre as mulheres, uma disputa entre duas atletas olímpicas ditou a final feminina. Diferentemente do formato masculino, as mulheres competiram três baterias com as mesmas atletas para definir a campeã nacional. As duas primeiras tiveram a vitória de Paola Reis, que recentemente esteve presente nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Na última prova, no entanto, Paola acabou caindo na última disputa e chegou na quinta colocação.

    Seis brasileiros estiveram presentes no Mundial de ciclismo mountain bike na prova de maratona. A modalidade não olímpica aconteceu neste domingo (22), nos Estados Unidos, e contou com representantes do Brasil nos dois naipes. Raiza Goulão foi a brasileira com o melhor desempenho na competição, ficando em 20º lugar.
    A prova ocorreu na Snowshoe Mountain, em West Virginia. O local fica a 1520 metros de altidude e, embora a elevação não seja novidade para os competidores, é um fator a considerar. Com 104 km de extensão e 1.988m de subida/descida, o percurso conta com uma mistura de singletrack e doubletrack. Assim, existem oportunidades de ultrapassagem, mas também de pilotagem estratégica e defensiva. Os organizadores descrevem a superfície como 8,5 km pavimentadas, 72 km não pavimentadas e os sempre intrigantes 25 km desconhecidos.

As provas

    O Mundial de ciclismo mountain bike da categoria de maratona começou com a disputa masculina. Por lá, 84 atletas disputaram a prova, entre eles, cinco brasileiros. Sherman Trezza foi quem teve o melhor resultado entre os ciclistas do Brasil. Ele ficou na 43ª posição com o tempo de 4h57min53s, cerca de 25 minutos atrás do vencedor, o dinamarquês Simon Andreassen.
    Carlos Alberto Olímpo ficou em 62º lugar, com a marca de 5h18min33s. Em seguida veio Luiz Miguel Campos Honório, na 69ª colocação com o tempo de 5h30min56. Por fim, José Gabriel Marques e Nicolas Machado não completaram o percurso e ficaram sem marca.
    Já no feminino, a brasileira Raiza Goulão fez uma prova forte conseguiu ficar no pelotão do meio. Ela completou o percurso no tempo de 6h00mi45s, cerca de 45 minutos atrás da campeã Mona Mitterwallner, da Áustria. Assim, Raiza cruzou a linha de chegada na 20ª posição.
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Fonte: https://www.terra.com.br/esportes/jogos-olimpicos/raiza-goulao-fica-em-20-no-mundial-de-ciclismo-montain-bike,755d1b911eed93eb02b71def92e7085bxxn4260u.html

    A Visma Lease a Bike anunciou a renovação de contrato com Wout van Aert, ciclista belga que vai permanecer na equipe holandesa até ao fim da carreira.
    Uma das estrelas da equipe, a par de Jonas Vingegaard, Van Aert chegou à Visma (então Jumbo-Visma) em 2019.
    Desde então, o ciclista de 30 anos, medalha de bronze no contrarrelógio dos Jogos Olímpicos de Paris, venceu mais de uma dezena de etapas em grandes voltas, várias clássicas e ajudou a Vingegaard a conquistar as edições de 2022 e 2023 da Volta a França.

    A disputa da elite do ciclismo de estrada no Campeonato Mundial UCI de Ciclismo de Estrada e Contrarrelógio, no encerramento do evento, dia 29 de setembro, vai contar com o atual campeão, o holandês Mathieu Van der Poel, os eslovenos Tadej Pogacar e Primoz Roglic, o belga Remco Evenepoel e o britânico Tom Pidcock, todos confirmados.
    A equipe britânica confirmou ainda os irmãos Adam e Simon Yates, o vencedor do Tour da Grã-Bretanha Stevie Williams e o campeão britânico de contrarrelógio Josh Tarling. Na lista estão ainda Biniam Girmay, da Eritreia, o equatoriano Richard Carapaz, o francês Julian Alaphilippe e os portugueses Rui Costa e João Almeida.

    A francesa Pauline Ferrand-Prevot, campeã olímpica de MTB em Paris-2024, fará o seu retorno ao ciclismo de estrada no Campeonato Mundial UCI de Ciclismo, que será disputado em Zurique, na Suíça, de 22 a 29 de setembro. A prova da Elite feminina será no dia 28, sábado.
    Esta será a primeira prova no ciclismo de estrada de Pauline Prevot em mais de três anos. A ciclista de 32 anos já havia anunciado que retornaria à estrada em tempo integral em 2025, quando correrá pela Visma-Lease a Bike e vai ter como principal objetivo o Tour de France Femmes.
    Desde o final da temporada de 2018, as únicas provas da francesa na estrada foram os campeonatos nacionais de 2019 e 2021, mas Pauline Ferrand-Prevot foi incluída na seleção de sete ciclistas, segundo anunciado pela Federação Francesa de Ciclismo nesta segunda-feira (16 de setembro). A equipe terá ainda Juliette Labous (Team dsm-firmenich PostNL), Cédrine Kerbaol (Ceratizit-WNT), Marion Bunel (St Michel-Mavic) e o trio da FDJ-Suez Évita Muzic, Léa Curinier e Jade Wiel.
    Kerbaol e Juliette também competirão no contrarrelógio individual ( dia 22 de setembro), e serão acompanhadas por Audrey Cordon-Ragot (Human Powered Health) na equipe de revezamento misto.

Pauline Ferrand-Prevot conquistou quatro títulos mundiais em 2022

Mairiporã e Araxá, a cidade de São Paulo será palco de uma etapa da Copa do Mundo UCI (Foto: Cesar Delong/Shimano Fest)

    Depois das duas provas do Mundial de MTB, programadas para abril, em Mairiporã e Araxá, a cidade de São Paulo será palco de uma etapa da Copa do Mundo UCI Mountain Bike Eliminator (XCE).
    A disputa será realizada no Memorial da América Latina, durante o Shimano Fest, de 15 a 18 de agosto, com organização da Avelar Sports e terá transmissão ao vivo pelo canal da Shimano no Youtube.
    A etapa de São Paulo será a sexta da Copa do Mundo UCI Mountain Bike Eliminator (XCE). A abertura do circuito será em Paris, dia 20 de abril.
    Após a capital francesa, será a vez de Barcelona, Espanha (26 de abril), Palangkaraya, Indonésia (19 de maio), Sakarya, Turquia (26 de maio) e Leuven, Bélgica (2 de junho).
    A competição sediada no Shimano Fest 2024, fecha a temporada as provas de Bengaluru, Índia (29 de setembro) e Riyadh, Arábia Saudita (3 de novembro).

“Estamos preparados para receber os melhores bikers do planeta com estrutura de primeiro mundo”, explica Felipe Avelar, ex-atleta de Mountain Bike a criador da empresa que leva o seu nome.

“Além de toda a parte técnica que envolve uma etapa da Copa do Mundo, também garantiremos que todos os olhos do mundo se fixem em São Paulo, pois contamos com equipamentos de alta qualidade e expertise de transmissões ao vivo”, completa.

    Susana Martin, gerente de marketing da Shimano Latin America, comenta que receber uma prova da Copa do Mundo UCI Mountain Bike Eliminator (XCE) atesta a relevância do Shimano Fest.

“É um orgulho e uma responsabilidade enorme também, podermos oferecer uma experiência de alto nível para os atletas nacionais e para o público, que poderá acompanhar todas as emoções dessa prova supercompetitiva, de muito perto, dentro do nosso evento”, diz.

    Além da competição internacional, o Shimano Fest 2024 manterá a tradição de oferecer experiências para o crescente público do evento. Estão confirmadas atrações como:
    – Test-Ride, Arena Kids, palestras, shows musicais interativos, apresentações radicais do BMX Freestyle, food trucks, Desafio de Mecânicos, além de ativações diversas das marcas e de patrocinadores.
    Após receber 50.250 visitantes, 130 expositores e 230 marcas de bicicletas, equipamentos e acessórios nacionais e internacionais em 2023, a expectativa é contar com aumento tanto de parceiros, participantes e público em 2024.
    Com isso os R$ 59 milhões gerados na edição passada (aumento de 30% se comparado aos R$ 45 milhões do evento anterior) também deve crescer, assim como o volume de profissionais do setor, superando os 7.950 credenciados do ano passado.

Mais informações em www.shimanofest.com.br | Instagram: @shimanofest
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Transmissão pela TV aberta Rede Minas e nas plataformas on-line começa a partir das 13h30 na sexta-feira (Foto: Ultrafotos)

    A temporada de 2024 da Copa Internacional de MTB (CIMTB) começa nesta sexta-feira na Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima (MG) com a prova de Short Track (XCC), com transmissão ao vivo a partir das 13h30. Quem é de Minas Gerais, poderá assistir todos os detalhes no canal de TV aberta Rede Minas. Além desta opção, o ao vivo também será transmitido simultaneamente no site redeminas.tv, na plataforma de streaming EMCplay e no Canal de YouTube da CIMTB.

“Ao termos essa novidade em 2024, que é a transmissão ao vivo pela TV aberta para o Estado de Minas Gerais inteiro, e também pelos demais canais via internet, damos a esses ciclistas uma oportunidade única de mostrar seus patrocinadores e dar grande retorno para eles. Por isso, nossa expectativa é de já ter as trilhas cheias no primeiro dos três dias de prova na arena da CiMTB Nova Lima, nas proximidades do Mirante CSul. Mas o principal é levar o mountain bike aos canais abertos e valorizar a modalidade”, comenta Rogério Bernardes, organizador da competição.

    O Short Track será disputado em uma pista com cerca de 1 km, o que garante que a prova seja bastante dinâmica e emocionante nas oito categorias (Super Elite Masculina e Feminina, Geral Feminina, Teen, Júnior Cadete, Máster e E-MTB). Pelo seu formato, favorece muito para que o público, em casa ou pela televisão, consiga acompanhar com mais facilidade tudo que está acontecendo na prova. Enquanto as Super Elites têm duração de 20 minutos + 1 volta, as demais categorias terão 18 minutos + 1 volta.
    Entre as mulheres da super elite, estão confirmadas as brasileiras Isabella Lacerda, Raiza Goulão, Karen Olimpio, Hercília Najara, Giugiu Morgen, Marcela Lima, Ana Laura Moraes, Iara Caetano, Letícia Cândido, e a mexicana Ericka Monserrath. No masculino, estão inscritos destaques brasileiros como José Gabriel Marques, Gustavo Xavier, Luiz Cocuzzi, Nicolas Machado, Alex Malacarne, Edson Rezende, e os colombianos Diego Arias, Hilvar Calderon e Jhonnatan Botero.

XCO

    A organização definiu nesta terça-feira (12) quantas voltas cada categoria terá no XCO, o Cross Country Olímpico. Confira abaixo a quantidade de voltas definidas em cada uma das 25 categorias exclusivas do XCO:

• – Masculinas:
• Super Elite (9 voltas); E-MTB Pro (7); E-MTB Master (6 voltas); Júnior Masculina, Sub-30, Sub-35, Sub-40, Sub-45 e Sub-50 (5 voltas); Sub-17, Sub-55 e Sub-60 (4 voltas); Sub-15, Sub-65 e Over-65 (3 voltas); Sub-12 (1 volta).
• – Femininas:
• Super Elite (7 voltas); E-MTB Pro (5 voltas); Júnior, Sub-40 e Sub-50 (4 voltas); Sub-17 e Over-50 (3 voltas); Sub-15 (2 voltas); Sub-12 (1 volta).

7 de abril, será o dia: o “Inferno do Norte”

    Domingo, 7 de abril, será o dia: o “Inferno do Norte” está agendado. A clássica corrida monumental com uma história gloriosa é caracterizada pelo percurso difícil e pela extensa quilometragem sobre as desafiantes paralelepípedos.
    Embora essas pedras muitas vezes pareçam mais inclinadas do que alinhadas, os preparativos para a corrida estão a todo vapor.
    Este ano, o Paris-Roubaix cobre uma distância monstruosa de 259 quilômetros. Um desafio assustador, agravado pelo número de seções de paralelepípedos que os ciclistas terão de enfrentar. Há incríveis trinta trechos programados.
    No total, isso significa que dos 259 quilômetros, 55 são percorridos sobre as temíveis pedras.
    O processo de preparação antes da corrida já aparece nas redes sociais. Apesar do clima inclemente, a equipe está trabalhando intensamente para preparar as seções para o “Inferno” em 7 de abril. Embora às vezes pareça que as pedras foram simplesmente jogadas uma ao lado da outra, a superfície da estrada é de fato cuidadosamente preparada.
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Fonte: https://girodociclismo.com.br/contagem-regressiva-para-a-paris-roubaix-preparativos-para-o-inferno-do-norte-em-andamento/

Alberto Bettiol vence Milão-Torino(Fato: Getty Images)

    Alberto Bettiol (EF Education-EasyPost) completou um impressionante ataque solo de 30 km para se tornar o mais novo vencedor da corrida de um dia mais antiga do calendário, em Milão-Torino.
    Ele segurou um forte grupo de perseguição que reduziu sua vantagem da maior aos 40 segundos para sete na linha. Jan Christen, de 19 anos (Emirados Árabes Unidos Team Emirates), ficou em segundo depois de mais um dia impressionante de corridas.
    Bettiol partiu faltando 30 km após um forte ataque na penúltima subida do dia até Prascorsano. Sua vantagem aumentou rapidamente à medida que ele subia a colina, mas ele estava em uma batalha constante com a perseguição até o fim.
    Bora Hansgrohe liderou a perseguição e trabalhou para recuar o italiano nos 18 km finais, depois de ter alcançado o topo da última subida com uma vantagem de 15 segundos. Eles chegariam a oito segundos de Bettiol com sua camisa rosa à vista, mas ele reagiu nos 3 km finais e reduziu sua vantagem para dois dígitos quando os jogos começaram.
    Einer Rubio (Movistar) e Alexey Lutsenko (Astana Qazaqstan) atacaram depois que Bora ficou sem recursos domésticos, reduzindo a vantagem do líder solitário para apenas seis segundos.
    Christen seguiu para a UAE Team Emirates depois de ter sido a equipe mais ativa durante o longo dia e se afastar sob o flamme rouge, mas o estrago foi feito com o italiano conquistando sua primeira vitória em mais de um ano e a primeira desde o Tour Down Under em 2023.

"É uma bela vitória. Estou muito orgulhoso de vencer na Itália e de vencer uma das corridas mais icônicas do mundo, a Milão-Torino. Estou muito feliz", disse Bettiol após a chegada.

    O ataque de Bettiol foi ousado, pois ocorreu em um momento de controle da equipe dos Emirados Árabes Unidos, Emirates, mas faltando 1 km para o final da penúltima subida, o italiano pensou em testar as águas.

“Tentei porque estava me sentindo bem e queria testar minhas pernas depois do Tirreno-Adriatico e antes do Milan-San Remo”, disse Bettiol, talvez surpreso com sua própria força.

Alberto Bettiol solo para a vitória em Milão-Torino(Foto: Getty Images)

“Não esperava que fosse tão rápido por tanto tempo. Esperava um monte de pilotos atrás, mas sim, no final foi muito difícil, na verdade.

"Não planejei sofrer tanto em Milão-Torino, mas novamente estou muito orgulhoso de vencer hoje. Para a equipe, é importante porque envia a todos os meus companheiros e à equipe motivação extra para as próximas corridas."

    A vitória de Bettiol aqui lhe dará agora grande confiança rumo ao Milan-San Remo, no sábado, e ele espera que esta vitória marque um retorno à forma de conquista do Monumento que o levou a vencer o Tour de Flandres em 2019.

Mathieu Van der Poel venceu a edição de 2023 da Milan-San Remo

    Para os amantes do ciclismo, a primavera começa com a Milan-San Remo, um dos “Monumentos” do ciclismo que ocorre desde 1907, terá sua edição de 2024 realizada no próximo sábado, 16 de março, com a largada em Pavia, independentemente das previsões do tempo, que costumam assolar a prova.
História da prova
    A “La Primavera” como é conhecida a prova, costumava acontecer no terceiro sábado de março. Entre 1937 e 1981, foi realizada no dia 19 de março, dia de São José. Desde 2013, acontece no terceiro domingo de março.
    Criado em 1907 por Eugenio Costamagna, diretor da La Gazetta dello Sport, a Milan-San Remo viu várias novas dificuldades acrescentadas ao longo dos anos para tornar a corrida mais difícil: o Poggio em 1960, o Cipressa em 1982, a costa de Manie em 2008 ( abandonado em 2014). Três edições foram canceladas devido à guerra em 1916, 1944 e 1945.

Nevasca em 1910

    Embora seja chamada de “La Primavera”, muitas vezes a prova acontece com um clima que remete aos rigores do inverno. Uma edição que comprova isso aconteceu em 1910 que transformou uma corrida de ciclismo já popular em uma lenda.
    Devido a uma tempestade de neve, apenas quatro ciclistas conseguiram chegar a San Remo; os outros 59 se abrigaram nas casas ao longo do percurso. Eugène Christophe foi o primeiro a cruzar a linha naquele dia.

Nova nevasca em 2013

    Mais de cem anos depois, em 2013, a corrida foi mais uma vez atingida por condições climáticas extremamente adversas. Gerard Ciolek provavelmente se aqueceu novamente e viu a neve como uma bênção.
    Afinal, ele não entrou para os livros de história como “apenas” um vencedor do Milan-San Remo, mas como o campeão de um dos mais épicos Milan-San Remo de todos os tempos. O fato de o percurso ter sido encurtado para 246 quilômetros, com a eliminação do Passo del Turchino e Le Manie, não mudou muito a grande dificuldade da prova.

Edição de 2024 com percurso alterado

    Na edição de 2024 da Milan-San Remo, a largada não será em Milão. Semelhante ao que ocorreu em 2023, a competição terá início em uma cidade diferente, agora a largada será em Pavia, ao sul de Milão. A final, todavia, manterá a tradição e será realizada em San Remo.

Largada novamente fora de Milão

    Após muitas edições iniciando em Milão, em 2023, a prova começou em Abbiategrasso, a oeste de Milão. Agora, em 2024, será a vez de Pavia, cidade localizada a 36 km ao sul da cidade da moda, sediar o início da competição. No ano passado, os ciclistas passaram por Pavia após quase 30 km de prova, adicionando apenas alguns quilômetros ao percurso original.

Pontos icônicos permanecem no programa

    A competição, terá a distância total de 288 km, representando pouco menos de 6 km de redução quando comparado à edição de 2023. No entanto, não deixará de passar por pontos tradicionais do percurso.
    Após sair de Pavia, o pelotão seguirá até o Passo del Turchino, iniciando a série de desafios da competição, que inclui as subidas do Tre Capi, da Cipressa e do Poggio – local onde, no ano anterior, o holandês Mathieu van der Poel conseguiu se destacar e vencer a prova com uma chegada em solitário na Via Roma.