Classificação da 11a. Etapa POL 1 MAJKA, Rafal (TINKOFF - SAXO) 5:02:01 IRL 2 MARTIN, Daniel (CANNONDALE - GARMIN) + 1:00 GER 3 BUCHMANN, Emanuel (BORA-ARGON 18) + 1:23 BEL 4 PAUWELS, Serge (MTN - QHUBEKA) + 2:08 FRA 5 VOECKLER, Thomas (EUROPCAR) + 3:34 FRA 6 SIMON, Julien (COFIDIS, SOLUTIONS CREDITS) NED 7 MOLLEMA, Bauke (TREK FACTORY RACING) + 5:11 ESP 8 VALVERDE BELMONTE, Alejandro (MOVISTAR) + 5:19 GBR 9 FROOME, Christopher (SKY) + 5:21 ESP 10 CONTADOR VELASCO, Alberto (TINKOFF - SAXO)
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Classificação geral após a 11a. Etapa GBR 1 FROOME, Christopher (SKY) 41:03:31 USA 2 VAN GARDEREN, Tejay (BMC RACING) + 2:52 COL 3 QUINTANA ROJAS, Nairo Alexander (MOVISTAR) + 3:09 ESP 4 VALVERDE BELMONTE, Alejandro (MOVISTAR) + 3:59 GBR 5 THOMAS, Geraint (SKY) + 4:03 ESP 6 CONTADOR VELASCO, Alberto (TINKOFF - SAXO) + 4:04 FRA 7 GALLOPIN, Tony (LOTTO SOUDAL) + 4:33 NED 8 GESINK, Robert (LOTTO NL - JUMBO) + 4:35 FRA 9 BARGUIL, Warren (GIANT - ALPECIN) + 6:44 NED 10 MOLLEMA, Bauke (TREK FACTORY RACING) + 7:05-
"Hoje [terça-feira] tive um dia ruim. A dor da perna esquerda a juntar ao calor e depois de um dia de descanso, fizeram um esforço em conjunto para que eu fosse todo o dia com dores. Fiquei triste mas estou conformado”, escreveu o português.
“É difícil para todos, mas para os homens de terreno plano são dias mais complicados. Eles sabem disso e também se organizam, formando grupos mais atrasados para, em conjunto, porque isoladamente corriam um risco maior de ser eliminados, ultrapassar as montanhas. São dias complicados, mas se querem chegar a Paris, têm que os fazer”, lembra Chagas.
“Por si só, a inclinação, toda aquela altitude, já faz estragos. São montanhas longas, míticas, que definem muitas vezes o vencedor. E são etapas que logicamente os trepadores querem ganhar. Quem não é trepador, limita-se a tentar acabar. E tentar acabar já é uma vitória”, explica Paulo Ferreira, ex-ciclista do Sporting, que venceu uma etapa do Tour na década de 1980.
Paulo recorda o que lhe dizia um ex-treinador: “A recuperação é feita logo através de líquidos, banho, massagens e jantar. O resto é a noite que faz, com repouso. Eu tinha um treinador, o Manuel Graça, que dizia que 50 por cento da recuperação era um bom banho. Mas o ciclismo é um esporte particular. No outro dia há mais. É um esporte em que damos tudo. E no dia seguinte voltamos a dar tudo. O ciclista tem que sofrer. O sofrimento é a base da modalidade.”. Nuno Loureiro, 35 anos, é o diretor clínico da Seleção Nacional de Ciclismo desde 2013. Sempre foi um amante da modalidade, chegou mesmo a ser praticante de MTB, e por isso se dedicou à medicina desportiva no ciclismo. Explica como é possível superar uma prova tão dura, e sobretudo como é possível aos atletas superarem os dias terríveis da alta montanha.
“Nós temos uma grande preocupação do ponto de vista nutricional. Fazemos um reforço dos hidratos de carbono, de proteína, e, durante a etapa, intensificamos esse reforço. Posteriormente, temos estratégias de recuperação que vão desde a alcalinização da água às massagens, à eletroterapia. O fundamental é, imediatamente após o fim da corrida, repor o que foi gasto. Nós temos um período entre 30 minutos a uma hora em que fazemos essa reposição. Depois o atleta faz um período de trabalho de recuperação física, toma banho, janta e descansa até à prova seguinte.”. Após a passagem pelos Pirenéus, seguem-se mais alguns dias de média montanha, sem subidas de maior. Os Alpes vêm à 17.ª e penúltima etapa. Numa das 21 curvas do Alpe D’Huez, está a estátua que homenageia a vitória de Joaquim Agostinho. O português alcançou o maior feito da sua carreira ao vencer a mítica etapa de 14 km, após se ter distanciado do pelotão numa das curvas, e chegou isolado à meta.
“São duas provas de montanha, quer o Tourmalet quer o Alpes d’Huez, míticas, por, cada uma delas, decorrer em regiões marcantes como os Pirenéus e os Alpes, e por estarem na maior prova velocipédica do mundo. Há mais etapas de montanha noutras corridas, talvez mais ou igualmente difíceis, mas o Tour já passa por aqui há muitos, muitos anos, decidiram-se aqui muitas provas, nasceram aqui muitos campeões, e a superação é imensa.”. Desde 2011, quando francês Pierre Roland venceu nos Alpes, que o Tour não passava por cá. Marco Pantini, o “pirata”, é ainda hoje o detentor das duas subidas mais rápidas, em 1995 e 1994. Curiosamente, o vencedor nesses anos foi o espanhol Miguel Induráin.
“Recordo-me bem daquela etapa. Foi uma etapa plana, a quinta do Tour, e eu senti que poderia ser aí que eu poderia fazer a diferença. Na alta montanha não teria qualquer hipótese. Ataquei, entrei na fuga e cheguei isolado ao fim. Era um tempo em que corria o Bernard Hinault, o Greg LeMond, o Laurent Fignon, e eu venci uma etapa.”. Mas a participação do Sporting na Volta a França desse ano, um grande Sporting, com Agostinho, Chagas, Eduardo Correia, Benedito Ferreira ou José Xavier, só aconteceu por causa de Agostinho, e podia bem não ter acontecido devido à sua morte, poucos meses antes.
“A nossa participação não estava prevista nesse ano. Foi o Agostinho, com o nome todo que granjeou, que conseguiu integrar a equipa do Sporting no pelotão. Sem ele não daquilo teria sido possível. Quando ele faleceu, em maio, ficou tudo em causa, claro. Mas nós somos profissionais e entendemos que haveríamos de participar. Sempre com a imagem dele presente. Dediquei-lhe a vitória”, lembra Paulo Ferreira.-
Classificação da 10a. Etapa GBR 1 FROOME, Christopher (SKY) 4:22:07 AUS 2 PORTE, Richie (SKY) + 59 COL 3 QUINTANA ROJAS, Nairo Alexander (MOVISTAR) + 1:04 NED 4 GESINK, Robert (LOTTO NL - JUMBO) + 1:33 ESP 5 VALVERDE BELMONTE, Alejandro (MOVISTAR) + 2:01 GBR 6 THOMAS, Geraint (SKY) GBR 7 YATES, Adam (ORICA GreenEDGE) + 2:04 FRA 8 ROLLAND, Pierre (EUROPCAR) FRA 9 GALLOPIN, Tony (LOTTO SOUDAL) + 2:22 USA 10 VAN GARDEREN, Tejay (BMC RACING) + 2:30-
Classificação geral após a 10a. Etapa GBR 1 FROOME, Christopher (SKY) 35:56:09 USA 2 VAN GARDEREN, Tejay (BMC RACING) + 2:52 COL 3 QUINTANA ROJAS, Nairo Alexander (MOVISTAR) + 3:09 ESP 4 VALVERDE BELMONTE, Alejandro (MOVISTAR) + 4:01 GBR 5 THOMAS, Geraint (SKY) + 4:03 ESP 6 CONTADOR VELASCO, Alberto (TINKOFF - SAXO) + 4:04 FRA 7 GALLOPIN, Tony (LOTTO SOUDAL) + 4:33 NED 8 GESINK, Robert (LOTTO NL - JUMBO) + 4:35 FRA 9 BARGUIL, Warren (GIANT - ALPECIN) + 6:12 ITA 10 NIBALI, Vincenzo (ASTANA) + 6:57-