. Depois de
ter vencido em 2010 e 2013, o suíço igualou os belgas Achille Buysse
(1940, 1941 e 1943), Eric Leman (1970, 1972 e 1973), Johan Museeuw (1993,
1995 e 1998) e Tom Boonen (2005, 2006 e 2012) e o italiano Fiorenzo
Magni (1949, 1950 e 1951).
"Foi muito difícil. Passei mal por duas vezes quando eles [Van Avermaet, Vanmarcke] atacaram. Foi simplesmente fantástico quando cortei a linha de chegada. Repetir um sucesso, é ainda mais bonito. Não tenho palavras para qualificar isto", reconheceu o ciclista da Trek, que dá um importante triunfo à sua equipe.
"Lamento pela Bélgica, porque derrotei três ciclistas belgas, mas estou muito feliz", disse depois de cruza a linha de chegada com o tempo de 6h15m25s.
. A vitória de Cancellara foi um misto de força e perícia, já que o ciclista de 33 anos soube ler a corrida, esperando pela dificuldade final do percurso, situada a 12 quilômetros da chegada, para lançar a perseguição a Van Avermaet e Vandenburgh, que seguiam numa fuga isolada. Com apenas quatro homens na frente, o suíço fez valer a sua experiência para sobreviver às acelerações finais dos adversários e ter força para ser o primeiro no sprint. Apesar da perseguição final encebeçada pela Omega Pharma-Quickstep, o grande favorito, Tom Boonen, foi apenas sétimo, a 35 segundos do vencedor, com o norueguês Alexander Kristoff (Katusha) a ser o primeiro depois do quarteto, a oito segundos atrás.
. Na próxima semana, Fabian Cancellara tem a possibilidade de juntar mais uma linha ao seu currículo na Paris-Roubaix, a clássica que já venceu três vezes (2006, 2010 e 2013). Fora da estrada, a Volta à Flandres é também notícia devido a um acidente que deixou uma mulher de 65 anos em estado muito grave. A espetadora, cuja vida corre perigo segundo as autoridades locais, foi atropelada pelo ciclista Johan Vansummeren (Garmin) enquanto assistia à clássica na beira da estrada e foi de imediato transportada para o hospital, tal como o corredor, que ficou ferido na cabeça.
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Fonte: http://www.record.xl.pt
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