"A Jumbo-Visma vai estar muito forte. O que Pogacar fez antes da lesão foi incrível, mas todos sabem como foi a sua recuperação. Se fosse à Jumbo, atacava logo na primeira semana. Porque se o Pogacar não estiver no máximo da sua condição será na primeira semana do Tour. É importante não deixar que ele recupere e que, depois, não volte à corrida se lhe ganharem tempo", advoga o agora comentador do Eurosport, em declarações...
O ex-campeão do mundo acredita que com Roglic a Jumbo poderia defender melhor a amarela que Vingegaard ganhou em 2022. "Seria mais fácil com Roglic, mas ele ganhou o Girtenro e vai à Vuelta. Imaginem se a Jumbo ganha as três Grandes Voltas num ano. Seria histórico. É normal, tiveram de respeitar a vontade de Roglic também", vinca, considerando que o dinamarquês é superior a Pogacar na alta montanha: "Concordo com essa visão. O Vingegaard consegue bater o Pogacar nas montanhas com mais de 10 km. Só que o Pogacar faz diferenças nas subidas de 5 a 10 km. É impossível batê-lo nessas. Se trabalhar mais nos esforços longos pode ser mais competitivo nesses, mas pode perder explosão. Ainda assim, já mostrou capacidade. Ganhou duas Voltas a França. Não precisa de mudar nada."
A Ineos, para o homem que venceu quatro Monumentos distintos e que foi o segundo a ganhar as três provas das Ardenas no mesmo ano, corre por fora: "Fazem bem em lutar por etapas. A UAE e a Jumbo são mais fortes neste momento. Quanto ao Bernal, acho que se lutar por etapas pode, como consequência, chegar a um top-10. Mas acho que o que ele está a fazer já é incrível. Recuperou e vai testar-se".
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