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>> - É um milagre eu estar aqui competindo. O acidente aconteceu no fim do ano passado, a pancada foi tão forte que eu amassei o capô do carro. Tomei vários medicamentos durante 14 dias para melhorar a minha imunidade e terminei o tratamento no dia 30 de dezembro. Precisei ter muita força de vontade, mas consegui superar todas as dificuldades com a força de Deus.
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--_Recém-recuperada do acidente, a ciclista não perdeu o fôlego durante a corrida e terminou em 22º lugar, completando a prova em 1h04m34s. Maratonista desde 1989, aos 29 anos, ela já foi bicampeã brasileira (98/99), venceu a Maratona do Rio em 1994, o Sul-Americano de 1995, disputado na Guiana Francesa, e ainda competiu no duatlo terrestre, prova que alia o atletismo à pedalada. Apaixonada por ciclismo, ela resolveu se dedicar inteiramente à modalidade, contudo, precisou se afastar em 2010, quando ficou com hepatite.
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>>- Nessa época eu perdi a minha equipe, o patrocínio, foi muito difícil. Fiquei sabendo do diagnóstico da doença em fevereiro, mas me recuperei, mais uma vez, e conquistei dois pódios naquele ano. Em agosto, fiquei em quarto lugar no Circuito Claro 100k e no mês de setembro terminei em quarto na Copa Light - disse a veterana.
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--_De acordo com Rita de Cássia, o segredo da juventude é esse: praticar esportes, ter uma boa alimentação, dormir bem e ter uma vida regrada.
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>>- Sigo as orientações de uma nutricionista, evito o consumo de açúcar para não alterar o meu desempenho nas provas, como muitas frutas, legumes, verduras e tudo que for o mais natural possível. Vou competir no ciclismo até morrer, treino cerca de 400 km por semana. Gosto de passar o exemplo para as mulheres, assim elas podem ver que é possível disputar competições com a minha idade e até bem mais velhas – revelou.
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>> - Tudo depende do tempo dedicado ao treinamento, não tem a ver com a idade, você corre até não aguentar mais. Eu estou no ciclismo há menos de um ano e agora treino cerca de 250 km por semana. Quero continuar por muito tempo no esporte – contou a ex-triatleta, que também trabalha como professora de educação física.
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--_Vinte anos mais nova que a veterana das pistas, Tatiana Leal terminou o percurso em 23º, penúltima colocação da Copa América, após cravar a marca de 1h07m25s. A disputa da elite feminina contou com três voltas, em um circuito de 12,2 km, reunindo 26 ciclistas no Aterro do Flamengo – duas atletas abandonaram a prova.
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Fonte: GLOBO ESPORTE
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