A ciclista brasileira Gabriela Guerra voltou a brilhar no cenário internacional ao conquistar a medalha de prata no Campeonato Mundial UCI de Ciclismo eSports de 2025, disputado em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos). Com esse resultado, ela reafirma sua posição entre as principais referências do ciclismo virtual.
Uma disputa intensa no deserto
A final presencial do Mundial contou com 22 mulheres competindo em simuladores conectados à plataforma MyWhoosh, sob os olhares da UCI. As provas foram divididas em três estágios, cada um com desafios distintos:
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Mountain’s Verdict: uma subida intensa de 8,4 km, onde a potência e a resistência são testadas ao máximo.
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Puncher’s Playground: percurso com vários pontos para sprint, exigindo estratégia para acumular pontos nos checkpoints.
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Sprinter’s Paradise: circuito final de várias voltas curtas com sprints a cada volta — ideal para quem tem explosão nos momentos decisivos.
Gabriela mostrou consistência e talento ao longo de todos os estágios. No segundo e no terceiro, especialmente, foi protagonista, assegurando a prata com pontuação sólida frente à vencedora Mary Kate McCarthy, da Nova Zelândia.
Histórico e sequência de sucesso
Este não foi o primeiro pódio mundial para Gabriela. Ela já havia conquistado a medalha de prata no Mundial de eSports em 2024, demonstrando consistência em alto nível nas disputas virtuais.
Em 2025, sua jornada até a final também teve momentos marcantes em competições nacionais. No Campeonato Brasileiro de Ciclismo eSports Elite, organizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), Gabriela venceu a prova feminina, garantindo sua vaga para o Mundial.
Além disso, ela participou de etapas da Copa Brasil de Ciclismo eSportS, também promovida pela CBC, e faturou vitórias importantes para consolidar sua força no cenário virtual.
Importância para o ciclismo virtual brasileiro
O desempenho de Gabriela Guerra reforça o crescimento e a competitividade do ciclismo eSports no Brasil. A prata mundial demonstra não só sua maturidade como atleta, mas também a qualidade das seletivas nacionais, que vêm crescendo com eventos como o Campeonato Brasileiro e a Copa Costa.
Para o país, a medalha de Gabriela soma-se a uma trajetória de evolução da modalidade, que já conquistou visibilidade e relevância, refletindo também o investimento em plataformas virtuais e na preparação de ciclistas para atuar tanto no mundo real quanto no digital.
-Fontes: Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) , UCI , CyclingWeekly, BikeMagazine, CBC


