O ciclista colombiano Fernando Gaviria, um dos maiores sprinters da última década, foi condenado a dois meses de prisão com pena suspensa, além de multa e perda da carteira de motorista, após ser flagrado dirigindo alcoolizado no Principado de Mônaco. O caso veio à tona poucos dias depois de o atleta ter anunciado oficialmente sua aposentadoria do ciclismo profissional, o que intensificou ainda mais a repercussão internacional.

A abordagem policial e o teste de alcoolemia

Em 22 de outubro de 2025, Gaviria foi parado pelas autoridades de Mônaco após exibir sinais de direção perigosa — incluindo ultrapassar linha contínua, entrar brevemente na contramão e ignorar regras de prioridade.

O teste do bafômetro indicou 1,18 mg/l de álcool por litro de ar expirado, equivalente a aproximadamente 2,40 g/l no sangue, quase cinco vezes acima do limite legal permitido no país (0,25 mg/l). Segundo relatos apresentados em tribunal, o nível era tão elevado que o ciclista estaria “a um ou dois copos de entrar em coma alcoólico”.

Em sua defesa, Gaviria afirmou que havia consumido vários drinks, dormido algumas horas e acreditava estar apto para dirigir. No julgamento, declarou: “Foi um erro de minha parte, não voltará a acontecer.”

A sentença

A Justiça de Mônaco decidiu aplicar uma pena exemplar:

  • 2 meses de prisão com pena suspensa

  • Multa de € 5.000

  • Proibição de dirigir em Mônaco por 2 anos

  • Penalidades adicionais por infrações de trânsito

O juiz classificou a conduta como “grave ameaça à segurança pública”, enfatizando o risco gerado em um horário de alta circulação de pedestres.

Um escândalo após a aposentadoria

O caso ganhou ainda mais destaque porque surgiu logo após a confirmação de que Gaviria, aos 31 anos, deixaria o ciclismo profissional após a temporada de 2025.

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Fontes: ProCyclingUK, CyclingNews