Agora, o capitão da Red Bull-BORA-hansgrohe retorna com um único objetivo: lutar por um lugar no pódio final em Paris.
A equipe alemã alinhará no Tour com uma formação que mistura experiência, apoio nas montanhas e força nos sprints. Jordi Meeus, Danny van Poppel e Mick van Dijke estarão responsáveis pelos sprints, enquanto Primoz Roglic contará com o suporte de Alexandre Vlasov, Florian Lipowitz, Gianni Moscon e Laurence Pithie nas montanhas.
“Se algo dá errado, ele se recupera ainda melhor, é a natureza dele”A principal dúvida, no entanto, paira sobre a real condição física de Roglič, após os acidentes e o abandono no Giro. Para o diretor esportivo Rolf Aldag, não há motivo para pessimismo.
“Acreditamos nele e acreditamos que ele pode se recuperar, porque é assim: se algo dá errado, ele se recupera ainda melhor, é a natureza dele”, afirmou em entrevista ao Cyclingnews.
“Também olhamos para os números: ele estará pronto”
O dirigente insiste que não se trata de confiança exagerada. “Esse é o comportamento normal dele, e realmente esperamos que isso aconteça durante o Tour. Mas não é só esperança”.“Também olhamos para dados, para os números: ele estará pronto. É por isso que não vemos absolutamente nenhuma razão para não estarmos otimistas em relação ao Tour de France com ele.”
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Primoz Roglic não compete desde o Giro d’Italia |
Preparação espelhada na Vuelta 2024
Aldag explicou ainda que os números da preparação de Roglic são bastante semelhantes aos do ano passado, quando o esloveno venceu a Vuelta a España.“Se compararmos a preparação dele para o Tour com a da Vuelta do ano passado, é praticamente a mesma. Então, se o resultado fosse o mesmo, todos ficaríamos muito felizes.”Essa postura resiliente é característica de Roglic, segundo o diretor. “É isso mesmo que Primoz diz: ‘Ok, estou derrotado, mas vou me levantar, lutar e encontrar o equilíbrio'”, destacou. Na Vuelta de 2024, a história foi de sucesso, e a expectativa da equipe é que esse padrão se repita agora.
“Não poderíamos estar mais bem preparados do que este ano”Mesmo com o revés no Giro, Aldag assegura que isso não comprometerá a campanha no Tour. “Ele conhece os desafios do Tour de France, de um Grand Tour, claro, e sabemos que o Tour se decide nas altas montanhas, e é para isso que ele treinou. Então, acreditamos que ele certamente estará no nível da Vuelta.”
Por fim, Aldag destaca que além da condição física, o trabalho coletivo será crucial. “Temos que ser inteligentes e, como todos os outros, evitar colisões com todos os nossos ciclistas”.
“Como fazemos isso? Manter a união como equipe. Trabalhar em equipe. Estar preparado, conhecer o percurso, e mesmo assim, ainda podem acontecer imprevistos, mas acredito que não poderíamos estar mais bem preparados do que este ano, finalizou Rolf Aldag.”
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