Mathieu van der Poel retorna na 7ª etapa do Tour de France ao simbólico Mûr-de-Bretagne, local onde conquistou sua primeira vitória no Tour de France e vestiu pela primeira vez a camisa amarela em 2021.
    Agora como líder da classificação geral, o holandês enfrenta uma encruzilhada: manter a camisa amarela exigirá uma escolha estratégica.
“Acordei me sentindo descansado, devo dizer”
    Mesmo sendo apontado como um dos favoritos para o dia, Van der Poel adota um tom mais realista sobre suas chances. “Na prática, acho que é um pouco diferente”, afirmou o holandês, rindo.
    Após a dura 6ª etapa nesta quinta-feira, ele relata ter acordado mais disposto: “Acordei me sentindo descansado, devo dizer. Foi um dia difícil. A maioria dos ciclistas sofreu. Eu estava ficando sem energia no final”, confessou o holandês ao Sporza.
“É difícil quando Pogacar e Vingegaard realmente querem acelerar”
    Para o holandês, o contexto da etapa e o nível dos rivais tornam qualquer pretensão mais complexa. “Mas mesmo com um bom dia, é difícil quando Pogacar e Vingegaard realmente querem acelerar”, reconheceu.
    Ainda assim, ele não descarta a possibilidade de disputar a etapa e manter a camisa: “Eu disse à equipe para tentarmos mesmo assim. Também é bom andar com a camisa amarela na frente, se for o último dia.”
“Só faremos isso se o grupo da frente não for muito forte”
    Van der Poel sabe que sua permanência na liderança dependerá não apenas de sua forma física, mas também das dinâmicas de corrida. “Mas só faremos isso se o grupo da frente não for muito forte. Nunca se sabe, mas esta não é uma corrida de um dia”, finalizou Mathieu van der Poel.
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