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Português da UAE Emirates atacou na última etapa, deixou os maiores rivais para trás e venceu em Eibar |
Já com a Volta à Polónia e a Volta ao Luxemburgo, ambas ganhas em 2021, no currículo, o português foi o primeiro a considerar este o êxito mais importante dos seis seus anos no World Tour, quer pelo peso da “Itzulia”, que vai valer 400 pontos e talvez um lugar no top-10 mundial, como pela dificuldade e prestígio da prova.
Para o ciclismo português, com poucas conquistas internacionais à geral, apenas os três triunfos de Rui Costa na Volta à Suíça (2012, 2013 e 2014), que tem cotação logo a seguir às três Grandes Voltas, podem ser considerados mais importantes.
Na última etapa do País Basco, a UAE Emirates controlou à distância um grande grupo de fugitivos, até Almeida cumprir o prometido e atacar na última subida de primeira categoria, Izua, formando um pequeno grupo que incluia Mattias Skjelmose e Enric Mas, mas também os seus colegas Isaac del Toro e Marc Soler.
O ataque anulou todas as fugas e enfrentou o perigo de descidas molhadas pela muita chuva, perigo fatal para Skjelmose, que caiu e comprometeu a subida ao segundo lugar da geral. Após a última montanha, de terceira categoria, Almeida ficou sozinho com Enric Mas, que lhe chegou a pedir ajuda, pois a vantagem do duo permitiu-lhe ser o segundo na geral.
Na linha de chegada, João Almeida sprintou mais forte e Mas nem sequer o tentou contrariar. O português, sob chuva mas em grande estilo, conquistou geral, classificação por pontos e duas etapas!
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