Em comunicado, a Arkéa-Samsic revela que o duas vezes vencedor da classificação por pontos da Volta a Itália (2020 e 2022) correrá “com as cores vermelha e negra” na segunda parte da temporada, assim como nas próximas duas temporadas.
“Tive a possibilidade de rescindir, de comum acordo, o meu contrato com a Groupama-FDJ para poder juntar-me à Arkéa-Samsic, de modo a poder disputar, com esta estrutura, o fim da época de 2023, a partir de 1 de agosto. Tenho de agradecer a esses dois patrocinadores por me terem libertado dos meus últimos meses de contrato”, enaltece Arnaud Démare, citado em comunicado da sua nova equipe.Aos 31 anos, o sprinter francês despede-se da única formação pela qual alinhou, desde que se tornou "estagiário", em 2011, e pela qual somou os 93 triunfos da sua carreira, nomeadamente oito etapas no Giro, duas no Tour e a Milão-Sanremo.
“É o melhor que me poderia ter acontecido a fim de virar rápido a página, e de projetar o futuro. (…) Abro um novo capítulo na minha carreira, numa formação que acredita em mim e me motiva”, acrescentou, num discurso com indiretas à Groupama-FDJ.Arnaud Démare ficou de fora da Volta a França depois de Thibaut Pinot, um dos ciclistas favoritos dos franceses e, sobretudo, do diretor da equipe, Marc Madiot, ter decidido que queria correr uma última vez o Tour, naquele que é o seu ano de despedida do pelotão.
Nesta altura, o ciclista mostrou-se revoltado e desiludido com a opção da equipe, dizendo que a "Grande Boucle" fazia parte dos seus planos para esta temporada desde dezembro, e abrindo a porta à saída.
A relação tormentosa com o líder da Groupama-FDJ, o seu compatriota David Gaudu, que em janeiro, numa conversa com os seus seguidores, tinha dito que não queria Démare no Tour, também terá contribuído para esta apressada saída do sprinter, pouco comum em estrelas do pelotão.
“É o fim de uma era. 93 vitórias com as nossas cores. Arnaud deu-nos tanto. Nada nos fará esquecer todas essas emoções”, assinalou a Groupama-FDJ no Twitter.
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