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Mark Cavendish anuncia sua aposentadoria, mas antes vai lutar pelo recorde do TOUR

Britânico, a uma vitória do recorde de maior vitorioso em etapas do Tour, está empatado em 34 vitórias com Eddy Merckx (Foto: LaPresse)
    Durante o segundo dia de descanso do pelotão do Giro d’Italia, um anúncio: Mark Cavendish vai se retirar do pelotão profissional no final de 2023. Durante a coletiva de imprensa em Coccaglio, o britânico, um dia após completar 38 anos, declarou.
“Adorei correr cada quilômetro desta corrida até agora, então sinto que é o momento perfeito para dizer que é meu último Giro d’Italia e que 2023 será minha última temporada como ciclista profissional.”
    Em julho, Cavendish está previsto no pelotão do Tour de France, que disputará pela 14ª vez. Com a equipe Astana Qazaqstan, tentará quebrar o recorde de todos os tempos de 34 vitórias em etapas que atualmente divide com Eddy Merckx.
    Ao lado da esposa e filhos, Cavendish destacou o quanto o ciclismo é importante em sua história.
“O ciclismo é minha vida há mais de 25 anos. Eu vivi um sonho absoluto. A bicicleta me deu a oportunidade de ver o mundo e de conhecer pessoas incríveis, muitas das quais tenho orgulho de chamar de amigas. Eu amo o esporte mais do que você pode imaginar e não consigo me ver indo muito longe disso, com certeza.”
Cavendish na coletiva nesta segunda-feira no Giro d’Italia
    Cavendish disse que ainda não sabe qual corrida será a da sua despedida, mas prometeu valorizar seus momentos finais como profissional.
“Quando você entende que não é para sempre, fica mais fácil aproveitar cada sensação que esse esporte tem a oferecer”, acrescentou.
“Hoje é o quinto aniversário do meu filho Casper, felizmente é um dia de descanso e posso passar o aniversário dele com ele. Acho importante agora poder estar presente em todos os aniversários da minha esposa Peta e de todos os nossos filhos.”
    Profissional desde 2007, Cavendish conquistou 161 vitórias na carreira, incluindo o Campeonato Mundial de 2011 em Copenhague e a clássica monumento Milão-San Remo em 2009. Venceu etapas e a classificação por pontos em todos os três Grand Tours, e também faturou a camisa de líder. O britânico também se destacou na pista, incluindo três títulos mundiais em Madison e uma medalha de prata na Omnium nas Olimpíadas Rio 2016.
Cavendish e Merckx na largada na etapa 19 do Tour de France de 2021
    O Tour de France, que ele começou a disputar em 2007, está no centro das atenções.
“O Tour de France é o que sempre definiu minha carreira. Estamos nesse ponto em que posso superar (o recorde de Merckx). Outra vitória no Tour é tudo para as pessoas, mas, para mim, não é uma vitória, são duas ou três, o que eu puder fazer. Para mim é bem simples.”
    Em 2020, Cavendish vinha de temporadas marcadas por doenças e longos tratamentos e parecia que sua carreira estava no fim, mas o britânico assinou um contrato para voltar para a QuickStep. Foi um renascimento. Em 2021, venceu quatro etapas do Tour de France e conquistou a camisa verde da classificação por pontos. Mas, talvez por ficar de fora do Tour de 2022, Cavendish deixou a QuickStep e anunciou que iria para a B&B Hotels, que pouco tempo depois enfrentou problemas econômicos e fechou. A Astana-Qazaqstan de Alexandre Vinokourov o resgatou.
    Até agora Cavendish não conquistou uma vitória com a equipe do Cazaquistão, embora tenha chegado perto com o quarto lugar em Salerno e o terceiro em Tortona no Giro d’Italia 2023. Sua próxima chance no Giro será nesta quarta-feira, na 17ª etapa.
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