Apenas por quatro vezes os ciclistas de nove nacionalidades diferentes, estiveram representadas nas grandes voltas no top 10 final: Volta à França, em 1993 e 2021, Volta à Espanha, em 2021 e Volta à Itália, em 2019.
A primeira vez aconteceu em 1993 na Volta à França, quando Miguel Indurain venceu pela terceira vez a classificação geral e Pedro Delgado finalizou em 9.º lugar. A Espanha foi o único país que conseguiu colocar dois ciclistas nos primeiros dez. Só passados 26 anos, em 2019, com a vitória do equatoriano Richard Carapaz, se verificou a presença de nove nacionalidades diferentes entre os 10 primeiros, com os russos Pavel Sivakov e Ilnur Zakarin em nono e décimo lugar. De referir que Sivakov, hoje a competir sob a bandeira francesa, mantinha na altura a nacionalidade russa. Em 2021, tanto na Volta à França como na Volta à Espanha terminaram entre os 10 primeiros ciclistas de nove nacionalidades.
Com oito nacionalidades nos primeiros dez da classificação geral, aconteceu por 16 vezes, Volta à Itália (9) - 1989, 2009, 2011, 2014, 2015, 2016, 2018, 2020 e 2021; Volta à França (5) - 2009, 2010, 2016, 2018 e 2022; Volta à Espanha (2) - 2017 e 2020.
Pormenor atípico ocorrer na Volta à Itália deste ano, em que os primeiros 10 ciclistas na classificação geral são todos europeus, o que não acontecia desde 2008. O primeiro não europeu em 2023 foi o colombiano Einer Rubio em 11.º lugar.
Na Volta à França, há muito anos que os 10 primeiros foram todos europeus. A primeira vez foi em 1997. Nos resultados oficiais de 1999 a 2002, dos quais Lance Armstrong (1999 a 2002) e Levi Leipheimer (2002) foram excluídos por casos de doping, também só europeus finalizaram nos 10 primeiros lugares. A Volta à Espanha em 2014 também finalizou com os primeiros 10 ciclistas de países europeus.
Nesta Volta à Itália que finalizou em Roma no domingo com vitória de Primoz Roglic (Eslovénia), seguido de Geraint Thomas (Grã-Bretanha) e João Almeida (Portugal), os restantes países nos primeiros 10 foram Itália, França, Países Baixos, Irlanda, Dinamarca, Alemanha e Bélgica.
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