Aos 32 anos, o escalador francês deu conta da decisão numa entrevista ao jornal francês L’Équipe, no qual manifestou a vontade de aproveitar «a vida autêntica» depois de anos em cima da bicicleta e períodos menos bons. Após uma carreira afetada por numerosas lesões e azares, sobretudo nos últimos anos, Pinot sente-se «pronto» para arrumar a bicicleta, garantindo uma última tentativa em várias corridas, entre elas a Volta a Itália, o objetivo principal para 2023.
O francês, um dos favoritos do público francês (e não só), espera ainda participar na Volta a França, que elenca como a sua favorita, entre outras corridas, nos últimos meses de Groupama-FDJ, o conjunto que representou toda a vida.
«Quando correr, saberemos todos que é pela última vez, antes de me enfiar num buraco», explicou.Entre os principais destaques no currículo de Pinot, estão nove participações no Tour, com um terceiro lugar na geral final de 2014, quando venceu a classificação de melhor jovem.
Na Volta a Itália, o melhor foi um quarto lugar em 2017. Na Espanha conseguiu ser sexto em 2018, ano em que conseguiu o maior triunfo da carreira, a Volta à Lombardia, único “Monumento” do ciclismo que decidiu correr.
Pinot recebeu duas vezes o prémio Vélo d’Or, em França, conseguindo ainda três etapas no Tour, duas na Vuelta e uma no Giro. São 33 triunfos profissionais ao todo, incluindo um título nacional de fundo.
Pinot, conhecido também pela ligação ao mundo rural - cria animais, nomeadamente cabras e vacas - foi ainda quarto classificado na Volta ao Algarve em 2016.
-
Postar um comentário