“Sinto-me muito bem nesta equipe. […] Surpreendeu-me que a equipe quisesse negociar o meu contrato novamente, mas é um belo reconhecimento. Chegámos rapidamente a acordo. Não penso que uma parceria mais longa possa trazer riscos, porque conseguimos progredir nos últimos quatro anos”, resumiu ‘Aert’, após prolongar o seu contrato com os holandeses por mais dois anos.Um dos corredores mais entusiasmantes do pelotão, o belga de 28 anos foi descrito pelo jornal desportivo francês L’Équipe como “o melhor ciclista do mundo” durante a última Volta a França, na qual venceu três etapas, a classificação por pontos (com recorde), o prémio de ‘super combativo’, além de ter andado quatro dias de amarelo e ter desempenhado um papel decisivo na vitória final do dinamarquês Jonas Vingegaard.
“Estou sempre à procura de novos desafios e ainda tenho muito para conquistar. Ocasionalmente, ouço críticas sobre o fato de a equipe me dar poucas oportunidades, mas penso que é precisamente o contrário. Já me deram muito mais possibilidades do que alguma vez poderia ter devido ao crescimento que registei na equipe. Poderia ser o único líder numa ‘grande Volta’ noutra equipe, mas as pernas não seriam as mesmas”, defendeu Van Aert.O ‘incrível’ belga, que é um dos grandes candidatos ao arco-íris na prova de fundo dos Mundiais de Wollongong, agendada para domingo, notou ainda que na Jumbo-Visma tem “os melhores companheiros”.
“Como corredor e pessoa, o Wout melhora a nossa equipe. Ele é um ciclista que faz a diferença por alcançar grandes performances e por ser o trabalhador de equipe que é”, reconheceu Merijn Zeeman, diretor desportivo da formação holandesa.
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