Palzer sonha em realizar no ciclismo de estrada o mesmo desempenho obtido no esqui-alpinismo, onde ganhou diversos títulos da Copa do Mundo da ISMF (Federação Internacional de Esqui Alpino). Na corrida de montanha, venceu o Red Bull Dolomitenmann, em 2016, enquanto que em 2020 completou a travessia de Watzmann em menos de três horas.
Estreia de Toni Palzer no ciclismo de estrada aconteceu no Tour dos Alpes (Foto: Luis Gomes Sprint Cycling / BORA - hansgrohe / Red Bull Content Pool) |
Sempre brinquei com meus amigos que um dia seria um ciclista profissional
A relação do alemão de 28 anos com o ciclismo começou quando ele decidiu mudar seu treinamento para suportar as provas de esqui-alpinismo e corridas de montanha. Um amigo austríaco, Lukas Postlberger, que também é ciclista profissional, sugeriu que ele desse algumas voltas de bike. Também pediu dicas a um dos técnicos de sua equipe, Helmut Dollinger, para que Palzer pudesse adaptar o treino de bicicleta em seus dois esportes.Impressionados com os ótimos resultados em um curto período de tempo, Dollinger e a direção técnica da BORA logo viram uma excelente oportunidade para que o alemão passasse a considerar mais uma modalidade em seu currículo. Palzer acatou a ideia. "Eu me perguntava se conseguiria ser um ciclista profissional. Mas, no final das contas, pensei que se não me arriscasse naquela hora, poderia me arrepender 100% dez anos depois", diz ele.
Toni não para de adicionar novos desafios ao seu já robusto currículo (Foto: Helge Roeske / Red Bull Content Pool) |
Hora de virar a chave
Antes de aceitar um contrato oferecido pela BORA, Palzer cumpriu uma última temporada de esqui-alpinismo, incluindo etapas da Copa do Mundo, antes de poder se dedicar integralmente ao ciclismo de estrada. Em uma pequena pausa no calendário, em janeiro deste ano, conseguiu participar de um campo de treinamento da BORA, para conhecer os futuros companheiros de equipe."Esta é uma reviravolta inesperada na minha carreira de atleta. Eu sei que ainda tenho muito o que aprender em cima da bicicleta e no pelotão. Se você não sair de sua zona de conforto, não pode seguir em frente", arremata Palzer.
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