Mapa do percurso da Vuelta de 2021 |
A prova se inicia com um contrarrelógio individual de 7,1 km em Burgos. Pelo segundo ano seguido a Vuelta fica exclusivamente em território espanhol, para respeitar as medidas de restrição impostas pela pandemia coronavírus.
A disputa termina dia 5 de setembro também com um contrarrelógio individial, desta vez com 33,8 km, em Santiago de Compostela, depois de duras etapas nas montanhas e nove chegadas ao alto.
Vale destacar que esta é a primeira vez em quase duas décadas que a Vuelta começa e termina com uma crono, o que aumenta as expectativas em torno da performance dos ciclistas em busca da camisa vermelha de líder da classificação geral.
Além das 19 equipes da categoria World Tour, a Vuelta confirmou a belga Alpecin – Fenix, líder da classificação geral de 2020 no ranking das equipes ProTeam, e convidou as equipes espanholas Burgos – BH, Caja Rural-Seguros RGA e Euskaltel – Euskadi.
A estrada até o alto do Picón Blanco, que foi recentemente pavimentada, não oferece momentos de recuperação. A escalada deve criar as primeiras grandes lacunas de tempo e indicará quem são os grandes favoritos.
O Collado Venta Luisa tem oficialmente 29 quilômetros de comprimento, mas a subida tem quase 40 quilômetros, todos em estradas expostas. Há uma breve descida no meio da subida, que reduz a inclinação média para 4,4 %, mas depois há quatro quilômetros com 9% de inclinação.
Após o descanso, um dia plano com uma subida de categoria 2
O percurso pelo sudoeste da Espanha termina com a habitual subida íngreme até o Pico Villuercas, com inclinação máxima de 15%, mas é o Alto Collado de Ballesteros que deve ser o cenário dos ataques. O Collado de Ballesteros tem 2,8 quilômetros de comprimento, mas a inclinação é de 14%. A subida é precedida pela escalada de 7,7 quilômetros ao Puerto Berzocana.
Em comparação com o vizinho Angliru, o Gamoniteiru é mais longo, com 14,6 km, mais íngreme e certamente fará diferença depois de o pelotão passar pelas subidas de San Llaurienzu e La Cobertoria (ambas de categoria 1) e El Cordal (categoria 2). As rampas mais difíceis contam com 17% de inclinação, em estrada estreita e constantemente íngreme. Será a última grande oportunidade para os escaladores ganharem (ou perderem) tempo.
Etapa 2 – 15 de agosto – Calaruega – Burgos – 166,7 km
Etapa 3 – 16 de agosto – Santo Domingo de Silos – Picón Blanco – 202,8 km
Etapa 4 – 17 de agosto – El Burgo de Osma – Molina de Aragón – 163,9 km
Etapa 5 – 18 de agosto – Tarancon – Albacete – 184,4 km
Etapa 6 – 19 de agosto – Requena – Alto de Cullera – 158,3 km
Etapa 7 – 20 de agosto – Gandia – Balcão de Alicante (Puerto de Tibi) – 152km
Etapa 8 – 21 de agosto – Santa Pola – La Manga del Mar Menor – 173,7 km
Etapa 9 – 22 de agosto – Puerto Lumbreras – Velefique – 188 km
Etapa 11 – 25 de agosto – Antequera – Valdepeñas de Jaén – 133,6 km
Etapa 12 – 26 de agosto – Jaén – Cordoba – 175 km
Etapa 13 – 27 de agosto – Belmez – Villanueva de la Serena – 203,7 km
Etapa 14 – 28 de agosto – Don Benito – Pico de Villuercas – 165,7km
Etapa 15 – 29 de agosto – Navalmoral de la Mata – El Barraco – 197,5 km
Etapa 17 – 1 de setembro – Unquera – Lagos de Covadonga – 185,8 km
Etapa 18 – 2 de setembro – Salas – Altu d’El Gamoniteiru – 162, 6 km
Etapa 19 – 3 de setembro – Tapia – Monforte de Lemos – 191,2 km
Etapa 20 – 4 de setembro – Sanxenxo – Mos Herville Castro – 202,2 km
Etapa 21 – 5 de setembro – Padrón – Santiago de Compostela (ITT) – 33,8 km
Vale destacar que esta é a primeira vez em quase duas décadas que a Vuelta começa e termina com uma crono, o que aumenta as expectativas em torno da performance dos ciclistas em busca da camisa vermelha de líder da classificação geral.
Além das 19 equipes da categoria World Tour, a Vuelta confirmou a belga Alpecin – Fenix, líder da classificação geral de 2020 no ranking das equipes ProTeam, e convidou as equipes espanholas Burgos – BH, Caja Rural-Seguros RGA e Euskaltel – Euskadi.
Primeira semana
O crono de abertura da Vuelta 2021 com 7,1 km e largada e chegada na Catedral de Burgos terá um percurso totalmente urbano e o principal desafio é a subida ao Alto del Castillo, que servirá para dar mais emoção à disputa da primeira camisa vermelha de líder da classificação geral.Percurso da crono de abertura
A 2ª etapa será para velocistas
A 2ª etapa, no domingo (15 de agosto), com 166,7 km entre Calaruega e Burgos, deve terminar em sprint e servirá para conferir como as equipes vão trabalhar para controlar a disputa.A 3ª etapa será o primeiro desafio dos escaladores
A 3ª etapa, na segunda-feira (16 de agosto), com 202,8 km, entre Santo Domingo de Silos e Picón Blanco (categoria 1) será a primeira oportunidade para os escaladores, com um final exigente com uma subida de 7,6 km com média de 9% de inclinação, mas com trechos que chegam aos 17%.A estrada até o alto do Picón Blanco, que foi recentemente pavimentada, não oferece momentos de recuperação. A escalada deve criar as primeiras grandes lacunas de tempo e indicará quem são os grandes favoritos.
Trajeto plano, mas com trechos sinuosos na 4ª etapa
A 4ª etapa, na terça-feira (17 de agosto), de El Burgo de Osma a Molina de Aragón, com 163,9 km, será mais uma oportunidade para os velocistas. Novamente em trajeto plano, mas com alguns trechos sinuosos, os sprintistas terão que contar com o trabalho de suas equipes para neutralizar uma evental fuga.A 5ª etapa poderá ter ventos fortes
A 5ª etapa, na quarta-feira (18 de agosto), com 184,4 km entre Tarancon e Albacete, será mais uma vez uma etapa plana, mas há uma dificuldade extra por causa dos ventos, que podem atrapalhar estratégias para a chegada.Acentuada subida final na 6ª etapa
Na quinta-feira (19 de agosto), a 6ª etapa, com 158,3 km de percurso, entre Requena e o Alto de Cullera, de categoria 3, conta com uma curta e acentuada subida final após uma difícil travessia nas montanhas de Alicante. Será um dia importante para os favoritos para a classificação geral, pois qualquer corte no pelotão poderá significar perda de segundos preciosos.A 7ª etapa será a primeira de pura montanha
Na sexta-feira (20 de agosto), a 7ª etapa, com 152 km entre Gandia e Balcão de Alicante, será a primeira etapa de pura montanha, com seis escaladas. O trajeto é de muito sobe e desce, quase sem descanso, e uma chegada ao alto inédita.Mais um dia para velocistas na 8ª etapa
A 8ª etapa, no sábado (21 de agosto), com 173,7 km entre Santa Pola e La Manga del Mar Menor, será a quarta e última etapa para velocistas da primeira semana. Mais uma vez o vento pode provocar cortes no pelotão e a briga pela camisa da classificação por pontos deve ficar mais acirrada.Um dia duro nas montanhas encerra a primeira semana
A primeira semana da Vuelta 2021 termina domingo (22 de agosto), com a 9ª etapa, de 188 km, entre Puerto Lumbreras e Velefique. Será um dia difícil nas montanhas no interior de Almería, e certamente um dos trajetos mais difíceis de competição. O percurso conta com 4.500 metros de escalada acumulada, com o Alto de Cuatro Vientos chegando depois de 75 quilômetros, o longo Collado Venta Luisa no meio da etapa e, em seguida, a subida de 13,2 quilômetros até a chegada no topo do Alto de Velefique.O Collado Venta Luisa tem oficialmente 29 quilômetros de comprimento, mas a subida tem quase 40 quilômetros, todos em estradas expostas. Há uma breve descida no meio da subida, que reduz a inclinação média para 4,4 %, mas depois há quatro quilômetros com 9% de inclinação.
Segunda semana
Após o primeiro dia de descanso, o pelotão retorna na terça-feira (24 de agosto), para a 10ª etapa, com 189 km entre Roquetas de Mar e Rincon de la Victoria. Este poderá ser o primeiro dia em que a fuga poderá ter sucesso. O perfil plano no início pode fazer com que os escapados abram caminho, mas há o Porto de Almachár, uma subida de categoria 2, a 15 km da chegada, que poderá fazer a diferença.Após o descanso, um dia plano com uma subida de categoria 2
Chegada dura e bem conhecida na 11ª etapa
Na quarta-feira (25 de agosto), a 11ª etapa, entre Antequera e Valdepeñas de Jaén, com 133,6 km, vai atravessar as províncias de Málaga, Córdoba e Jaén, com um final bem conhecido da Vuelta. A chegada é duríssima, com inclinação de 20% no quilômetro final.Duas escaladas na parte final da 12ª etapa
A 12ª etapa, na quinta-feira (26 de agosto), de Jaén a Cordoba, com 175 km, tem uma primeira metade plana, mas com duas escaladas na parte final, uma de categoria 3 e uma de categoria 2.A 13ª etapa será longa e plana
Na sexta-feira (27 de agosto), a 13ª etapa, de Belmez a Villanueva de la Serena, com 203,7 km de percurso, o pelotão deixa a Andaluzia e segue a caminho de Extremadura. Será um longo dia onde os favoritos devem tentar recuperar as forças para um fim de semana montanhoso.A 14ª etapa tem a íngreme subida ao Pico Villuercas
A 14ª etapa, no sábado (28 de agosto), com 165,7 km entre Don Benito e o Pico de Villuercas, é vista como a oportunidade perfeita para virar a classificação geral de cabeça para baixo.O percurso pelo sudoeste da Espanha termina com a habitual subida íngreme até o Pico Villuercas, com inclinação máxima de 15%, mas é o Alto Collado de Ballesteros que deve ser o cenário dos ataques. O Collado de Ballesteros tem 2,8 quilômetros de comprimento, mas a inclinação é de 14%. A subida é precedida pela escalada de 7,7 quilômetros ao Puerto Berzocana.
Quatro escaladas na 15ª etapa, antes do segundo dia de descanso
No domingo (29 de agosto), a 15ª etapa, com longos 197,5 km entre Navalmoral de la Mata e El Barraco, conta com quatro escaladas, duas delas de categoria 1. A subida para Mijares, a 40 km da chegada, e a San Juan de Nava, a 5 km da meta, podem ser cruciais para os favoritos da classificação geral.Terceira semana
Após o segundo e último dia de folga, o pelotão retorna para a 3ª semana da Vuelta na terça-feira (31 de agosto) em uma etapa de 180 km entre Laredo e Santa Cruz de Bezana. A 16ª etapa será a última oportunidade para os velocistas e crucial para a definição da classificação por pontos.A 16ª etapa será mais uma oportunidade para os velocistas
Um dia de montanhas e uma novidade da 17ª etapa
Na quarta-feira (1º de setembro), a 17ª etapa, com 185,8 km entre Unquera e Lagos de Covadonga, será um dia de muitas montanhas mas há uma novidade: o pelotão vai passar duas vezes pela Collada Llomena, um trecho de 8 km com inclinações de até 14%, antes da subida final em Covadonga, uma das escaladas mais tradicionais da Vuelta.A 18ª etapa é uma das mais esperadas da Vuelta 2021
A 18ª etapa, na quinta-feira (2 de setembro), de Salas ao Altu d’El Gamoniteiru, com 162, 6 km, certamente é uma das mais esperadas. A inédita chegada ao alto em Gamoniteiru, que faz parte da mesma cordilheira onde está o Angliru, é a escalada mais difícil da Vuelta 2021.Em comparação com o vizinho Angliru, o Gamoniteiru é mais longo, com 14,6 km, mais íngreme e certamente fará diferença depois de o pelotão passar pelas subidas de San Llaurienzu e La Cobertoria (ambas de categoria 1) e El Cordal (categoria 2). As rampas mais difíceis contam com 17% de inclinação, em estrada estreita e constantemente íngreme. Será a última grande oportunidade para os escaladores ganharem (ou perderem) tempo.
A 18ª etapa conta com subidas e descidas constantes
Na sexta-feira (3 de setembro), a 19ª etapa, de Tapia a Monforte de Lemos, com 191,2 km de percurso, conta com subidas e descidas constantes entre a Galícia e as Astúrias. Pode ser um dia para os escapados tentarem uma vitória em etapa, principalmente depois da etapa anterior, onde muitos vão preferir descansar as pernas antes da próxima etapa.A 20ª etapa será no estilo “clássica”
A 20ª e penúltima etapa da Vuelta, no sábado (4 de setembro), com 202,2 km entre Sanxenxo e Mos Herville Castro, é como uma “clássica”, longa e com subidas curtas constantes, apelidada de “mini Liège”, por estradas da Galícia.Contrarrelógio final em Santiago de Compostela
A Vuelta 2021 termina com um contrarrelógio de 33,8 km entre Padrón e Santiago de Compostela, no domingo (5 de setembro). A 21ª etapa repete a etapa final da Vuelta de 1993, vencida por Tony Rominger, em um trajeto sinuoso com uma parte inicial em subida e um trecho técnico. Depois da crono será a hora de comemorar em um dos locais mais icônicos da Espanha, que recebe os peregrinos que fazem o Caminho de Santiago.AS ETAPAS
Etapa 1 – 14 de agosto – Burgos – Burgos (ITT) – 7,1 kmEtapa 2 – 15 de agosto – Calaruega – Burgos – 166,7 km
Etapa 3 – 16 de agosto – Santo Domingo de Silos – Picón Blanco – 202,8 km
Etapa 4 – 17 de agosto – El Burgo de Osma – Molina de Aragón – 163,9 km
Etapa 5 – 18 de agosto – Tarancon – Albacete – 184,4 km
Etapa 6 – 19 de agosto – Requena – Alto de Cullera – 158,3 km
Etapa 7 – 20 de agosto – Gandia – Balcão de Alicante (Puerto de Tibi) – 152km
Etapa 8 – 21 de agosto – Santa Pola – La Manga del Mar Menor – 173,7 km
Etapa 9 – 22 de agosto – Puerto Lumbreras – Velefique – 188 km
Dia de descanso – 23 de agosto
Etapa 10 – 24 de agosto – Roquetas de Mar – Rincon de la Victoria – 189 kmEtapa 11 – 25 de agosto – Antequera – Valdepeñas de Jaén – 133,6 km
Etapa 12 – 26 de agosto – Jaén – Cordoba – 175 km
Etapa 13 – 27 de agosto – Belmez – Villanueva de la Serena – 203,7 km
Etapa 14 – 28 de agosto – Don Benito – Pico de Villuercas – 165,7km
Etapa 15 – 29 de agosto – Navalmoral de la Mata – El Barraco – 197,5 km
Dia de descanso – 30 de agosto
Etapa 16 – 31 de agosto – Laredo – Santa Cruz de Bezana – 180 kmEtapa 17 – 1 de setembro – Unquera – Lagos de Covadonga – 185,8 km
Etapa 18 – 2 de setembro – Salas – Altu d’El Gamoniteiru – 162, 6 km
Etapa 19 – 3 de setembro – Tapia – Monforte de Lemos – 191,2 km
Etapa 20 – 4 de setembro – Sanxenxo – Mos Herville Castro – 202,2 km
Etapa 21 – 5 de setembro – Padrón – Santiago de Compostela (ITT) – 33,8 km
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