O ciclista britânico Mark Cavendish Fotografia: AFP |
"Sabíamos que não ia ser tão próximo do limite do controlo como no domingo, mas também sabíamos que tínhamos de passar todo o dia concentrados para evitá-lo. Os meus companheiros estiveram comigo, a ajudar-me nas subidas e nas descidas", notou "Cav", que na 11ª etapa foi "escoltado" pelo seu habitual lançador, o dinamarquês Michael Morkov, e ainda por Davide Ballerini, Tim Declercq e Dries Devenyns.O camisa verde, que na quinta-feira poderá igualar o recorde de vitórias do belga Eddy Merckx (34), no final da ligação de 159,4 quilômetros entre Saint-Paul-Trois-Châteaux e Nîmes, confessou estar "muito cansado".
"Suponho que o estamos todos. Fiz muitas Voltas a França e garanto que esta está a ser uma das mais duras", disse o sprinter britânico, a cumprir a sua 13ª participação na "Grande Boucle".Cavendish revelou ainda que deu a sua palavra ao diretor da prova, Christian Prudhomme, que não abandonará a 108ª edição do Tour, que termina em 18 de julho, em Paris.
"Expliquei-lhe que amo esta corrida. Sou um homem de palavra, pelo que não penso desistir: continuarei a lutar tudo o que puder", assegurou.O segundo ciclista mais vitorioso da história da Volta a França lembrou ainda que, lá por ter vencido três etapas até ao momento nesta edição, não é garantido que celebre novo triunfo na quinta-feira, porque "não é fácil" ganhar.
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