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CICLISMO como qualidade de vida e Superação

    Uma prática que visivelmente está crescendo nos últimos meses é a de pedalar. Muitos grupos estão se formando e fazendo trilhas pelas estradas da região. E enquanto uns estão se descobrindo no esporte, outros já praticam há muito tempo e tem uma história de vida com a bicicleta.
No meio da pandemia, muitas pessoas estão aderindo à prática do ciclismo, enquanto alguns
 já tem uma história de vida com o esporte
    Como é o caso do empresário Dyeffry do Nascimento Mello, de 48 anos. Ele começou a fazer trilhas e praticar o pedal quando ainda tinha 12 anos. Com o tempo de experiência decidiu participar de competições.
    No entanto, aos 25 anos, o atleta decidiu parar com a modalidade, por falta de patrocínio e para dedicar mais tempo à família e ao trabalho. Ele é dono de uma empresa de radiadores e serviços de solda em geral, por isso, pelo tempo sem atividade física, acabou desenvolvendo problemas de saúde, como gastrite e dores na coluna.
    Dyeffry continuou acompanhando os amigos que participavam das competições, e aos 40 anos de idade, resolveu voltar a treinar. Hoje, ele treina de 5 a 6 vezes por semana, e já participou de competições de nível nacional.
    Inclusive, ganhou algumas delas, como o Brasil Ride 2018, alcançando o primeiro lugar. O empresário também foi vice-campeão na competição Master, em 2019, e campeão na Canastra Ride de 2019. Atualmente, Mello é patrocinado pelas Bicicletas Voyce.

DIA A DIA

    No dia a dia, Dyeffry participa de vários grupos de ciclistas, de Penápolis e região. Dentre eles, o que possui mais integrantes é o “Lokos do Pedal”. Segundo ele, quando os treinos acontecem em grupo, uma pessoa motiva a outra, e isso colabora para que todos possam dar o melhor de si, tanto no treino quanto nas competições que eles participam.
“Treino bastante com a galera de Avanhandava e Promissão. Gosto de treinar naquela região, pois as trilhas são mais complexas e exigem mais de nós, o que faz com que a gente se dedique ainda mais”, relata o empresário.
    O ciclista conta que está treinando sozinho durante a semana, e aos sábados treina em grupo para avaliar se mantém evolução no ritmo. Questionado se é um esporte ainda desvalorizado, ele disse que acredita que sim, pois é um esporte caro. A manutenção das bicicletas tem um preço alto. Mas já está melhorando com a presença de um brasileiro entre os melhores do mundo, que é o Henrique Avancini.
CONQUISTAS
Dyeffry treina ciclismo desde os 12 anos e já ganhou 3 modalidades do
 Brasil Ride em 2018 e 2019. Crédito da foto: Arquivo Pessoal
    Dyeffry também acredita que o MTB (Mountain Bike) vai ser mais valorizado pelo grande número de pessoas que estão iniciando no pedal. De acordo com Mello, um dos motivos desse aumento de praticantes é a pandemia, pois com as academias fechadas, a bicicleta se tornou uma boa alternativa.
    E que o contato direto com a natureza possibilita experiências e hábitos que elas não tinham antes. Por isto, acredita que as pessoas vão continuar mesmo quando a pandemia passar.

GRUPO

    O assessor de comunicação e marketing Lucas Araújo dos Santos, 39, pedala há quase seis anos e é um dos líderes do grupo “Lokos do Pedal”, junto com outros dois amigos.
    De acordo com ele, o grupo surgiu há três anos em Penápolis. “Eram apenas alguns pedais entre nós e agora é um movimento muito organizado, com agenda diária de pedais e dezenas de voluntários para puxar cada pedal, seja pedais de passeio ou até de nível treino para evolução e competições”, conta o assessor.
    São cerca de 300 pessoas, somando os dois grupos do Whatsapp. Porém, atualmente, há um total de 100 pessoas que pedalam ativamente e participam das atividades do grupo.
    Lucas relata que, todos os dias, voluntários do grupo mobilizam as pessoas para saírem para pedalar. Alguns adotam um ritmo mais lento, outros um ritmo mais pesado, de acordo com o objetivo. Segundo o atleta, existem três ritmos: leve, moderado e avançado.
    Essa agenda de atividades é cheia a semana toda, menos às sextas-feiras. No entanto, Lucas só participa das ações de segunda a quarta, pois quinta é o dia de encontro de outro grupo de ciclistas, o “Maria Mole”.
    O Maria Mole já chegou a reunir 120 ciclistas na trilha num dia. Os voluntários usam colete de identificação, e o grupo é bastante integrador. Os iniciantes recebem apoio dos integrantes veteranos, que os ajudam nos treinos e auxiliam nos materiais necessários para fazer as trilhas.
    Lucas é um veterano, mas também teve dificuldades por alguns anos. Foi nadador durante toda a infância e adolescência. Após se formar em Jornalismo, ele começou a atuar e sofreu um acidente fazendo uma reportagem, o que lhe causou sequelas e cicatrizes no braço direito.
    O acidente foi em agosto de 2010,e depois de 7 meses de tratamento ele se mudou de Penápolis para Bauru. Lá, o jornalista conheceu a Mountain Bike e viu a possibilidade de voltar a fazer exercícios. Há três anos, voltou a morar em Penápolis, sua cidade natal, onde montou o atual grupo onde atua e treina.
    Segundo ele, suas práticas começaram de maneira bem caseira, na área urbana. Depois, colegas de trabalho passaram a treinar com ele e assim o grupo foi se formando, até começarem a treinar nas trilhas.
QUALIDADE DE VIDA
Em grupo ou individual, o ciclismo traz prazer e saúde.
Crédito da foto: Arquivo pessoal
    Ele relata que participar de um grupo aprimora o pensamento de coletividade, de proporcionar a todos a experiência de conhecer lugares e pessoas, de melhorar a qualidade de vida física e mental, além de aumentar bons registros de memórias.
    Também ressalta o contato com a natureza. “Como eu morei em fazenda na infância, foi como me reconectar com aquela época. Por isso digo, na bicicleta você é uma eterna criança”, reitera o profissional.
    Lucas assegura que eles sempre orientam os novatos sobre frequência de equipamentos de segurança, como capacete e lanternas de sinalização, e nunca andar na contramão, pois a bike é um veículo. Também diz que é prazeroso quando alguém agradece pela ajuda e pelas dicas.
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