“Estou tão agradecido, porque o grupo acreditou em mim e o Patrick [Lefevere, dono da equipa] deu-me esta oportunidade. [...] A Volta à Turquia não é o Tour, mas só ganhar outra vez depois de anos de dificuldades físicas e psicológicas é realmente especial”, declarou, num texto assinado pelo próprio.Para ‘Cav’, vencer por quatro vezes na mesma corrida pela primeira vez desde a Volta a França de 2016 é “de doidos”, porque há poucos que conseguem fazê-lo sequer uma vez, lembrando ainda a “crença” de todos no seu regresso.
“Especialmente ter corrido esta Volta à Turquia com o Fabio [Jakobsen, a regressar após meses de ausência devido a uma queda grave] é incrível. Lembro-me dele como novato, vi-o crescer. Estava na Polónia [Volta em que teve o acidente] em 2020. [...] O meu orgulho por ter estado envolvido nas quatro vitórias é enorme. A QuickStep é especial, uma família. Ganhamos e perdemos juntos”, acrescentou.Na última etapa, o britânico somou a 150.ª vitória da carreira como profissional, numa volta em que voltou à melhor forma depois de anos de complicações de saúde.
Grande dominador dos ‘sprints’ durante quase uma década, o britânico de 35 anos conta com 30 vitórias na Volta a França no seu extenso palmarés, sendo o segundo ciclista com mais triunfos no Tour depois do recordista Eddy Merckx (34).
‘Cav’, que no ano passado chegou a admitir, em lágrimas, que a Gent-Wevelgem teria sido a última prova da sua carreira, é também o terceiro mais vitorioso de sempre em ‘grandes Voltas’: com 48 triunfos (15 no Giro e três na Vuelta), os mesmo de Alessandro Petacchi, com quem está empatado, situa-se apenas atrás de Merckx (64) e de Mario Cipollini (57).
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