"Demonstrações de alegria e celebração são espontâneas, naturais, e parte da beleza do nosso esporte. É com pesar que a UCI recomenda fortemente a todos os envolvidos que não se abracem na linha de chegada", pode ler-se na nota, que clarifica a posição tomada pela instituição.
Após a polêmica suscitada nos últimos dias, a UCI justifica a sua decisão explicando que, "apesar de, do ponto de vista médico, o risco de contágio entre elementos da 'bolha' de uma equipe ser baixo", considera "necessário que os corredores adotem as medidas básicas de precaução, nomeadamente o respeito por um distanciamento físico mínimo".O comunicado lembra ainda que esta medida se junta às que já estão em vigor para as cerimônias de pódio e de assinatura do livro de ponto.
"A UCI informou os representantes de corredores e de equipes, e continuará a garantir que o pelotão tem noção desta mudança, que é de senso comum e em linha com o objetivo de fazer do nosso um esporte exemplar nestes tempos difíceis", acrescenta a organização de cúpula do ciclismo mundial.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.593.872 mortos no mundo, resultantes de mais de 116,7 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
No Brasil, morreram pessoas dos casos de infecção confirmados, sendo destes de acordo com o boletim mais recente do Ministério da Saúde.
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