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CIMTB Michelin lança série sobre as lendas do mountain bike

    Nova série apresentará os atletas que fizeram história na competição. O primeiro episódio é com Henrique Avancini, campeão mundial de XCM e 5 vezes vencedor geral da CIMTB Michelin.
    A Copa Internacional Michelin de Mountain Bike (CIMTB Michelin) lança a série Lendas CIMTB Michelin, que destacará atletas amadores e profissionais que fizeram a história do evento e contribuíram para o crescimento do esporte no país. Assim para participar é fácil e qualquer um pode enviar suas fotos e informações pelo e-mail LENDAS@CIMTB.COM.BR com as seguintes informações:
Até 3 fotos
Nome ou Apelido
Cidade/Estado
Categoria atual
Quando foi a primeira vez que correu na CIMTB
Quantas etapas correu na CIMTB
Momento inesquecível na CIMTB como atleta e, também, como espectador.
    Mais informações sobre o Lendas CIMTB Michelin contudo podem ser encontradas no podcast em um episódio exclusivo. Para acessar, busque “CIMTB” no seu leitor preferido.
Rogério Bernardes

O convidado de estreia

    Assim para abrir a série, a CIMTB Michelin convidou o maior representante do esporte no país e cinco vezes ganhador na Super Elite da competição, Henrique Avancini, para contar sua história junto com o evento, no qual competiu pela primeira vez no ano 2000. Ele também falou sobre sua trajetória como atleta paralelamente ao aquecimento do mercado do mountain bike no Brasil.
“A primeira vez que eu participei foi em 2000. Lembro que o evento foi no Recanto dos Fonda em Sabará, há 22 anos”, lembra. Nessa época, as divisões de categorias ainda eram diferentes. A categoria Juvenil acomodava atletas de 13 aos 16.
“Com 13 anos, mesmo correndo com atletas mais velhos, fiquei em terceiro lugar, em 2001. Lembro também, que no final do campeonato, foi o próprio Rogério [ Bernardes, organizador do evento ] que me deu a notícia de que a CBC (Confederação Brasileira de Ciclismo) iria, a partir de 2002, criar a categoria infanto-juvenil. Foi quando eu ganhei meu primeiro campeonato geral na Copa”, assim relembra Avancini.
“Nos primeiros anos eu ia com meu pai e mais dois amigos para dividir a gasolina. A gente ficava acampado. Depois eu passei a ter apoio para ficar nos hoteizinhos das cidades. Mais tarde eu comecei a ir antes, pra fazer a preparação e o reconhecimento de pista. Até chegar no nível que estou hoje, que eu preciso ir com uma equipe gigantesca”, então compara.
    Desde então, foram 7 títulos de categorias e 5 títulos na Elite. Ele só fica atrás de Rubens Donizete, que venceu 6 vezes na categoria mais alta. Avancini tem a chance de igualar o recorde este ano. Ele lidera a classificação geral do campeonato de 2020.

Essa história foi fruto de muito trabalho e aprendizado, tanto da CIMTB Michelin, quanto de Avancini. “A Copa me ensinou a ter uma carreira profissional. Durante muitos anos, e até hoje, ela foi se tornando a base do nosso calendário. Era onde a gente tinha mais exposição, onde tinha um nível de concorrência mais alto, então era o que dava estrutura pra gente pensar na nossa preparação durante todo o ano. Ela foi pra mim e para muita gente, o laboratório para a gente aprender a ser atleta profissional”.
“O evento cresceu acompanhando a evolução do esporte. Então, até a Elite, os melhores atletas do país ainda tinham uma gestão amadora naquela época. Assim como o evento foi crescendo e se tornando mais expressivo, o esporte também foi, e vice versa. O nível das equipes começou a crescer, um foi alimentando o outro”, assim avalia.

    De 2000 até hoje, Avancini participou de pelo menos uma etapa da competição em todos os anos. E, para ele, a evolução do evento acompanhou igualmente a evolução do mountain bike no país, que tem se tornado um esporte cada vez mais importante.
Henrique Avancini

Futuro

    Em 2022, a CIMTB Michelin organizará a etapa de abertura da Copa do Mundo de Mountain Bike, em Petrópolis, cidade natal de Avancini. Um marco na história do esporte no país, que aponta para um futuro promissor, e assim mostra que o Brasil está se tornando uma potência mundial do ciclismo off road.
“O esporte está crescendo, o ambiente está melhorando. Acho que a conquista da Copa do Mundo aqui ilustra muito bem isso tudo” avalia. Os desafios, contudo, quando se está no topo, se tornam ainda mais difíceis, segundo ele.
“E o que é desafiador para a Copa, também é igualmente desafiador para mim! É muito difícil estar sempre aberto ao novo, sempre evoluindo. E é muito complicado encontrar essa motivação. Mas eu acho que eu como atleta descobri isso, e a copa como evento, também. O Rogério e a equipe dele são sempre autocríticos, então estão sempre buscando melhorar. E isso é importante no esporte. Se você parar, alguém vai ficar melhor que você”, explica.

Na mesma direção

    Como todo grande movimento, o mountain bike precisou que muitas pessoas caminhassem juntas e com os mesmos objetivos para que o esporte se tornasse o que é hoje.
“O mountain bike no brasil cresceu muito nos últimos anos porque cada vez mais pessoas apontam para a mesma direção, com a mentalidade de ‘vamos fazer o esporte ser grande”, avalia.
“Eu acredito muito no quanto as pontas se alimentam. Então, o meu crescimento como atleta contribui para a copa, assim como a copa contribuiu muito para o meu crescimento como atleta. Os profissionais da área passaram a olhar menos os interesses pessoais e começaram a querer fazer o todo crescer, e está sendo ótimo para todo mundo. É a forma que eu vejo o esporte hoje e como eu tento direcionar minha carreira como atleta, chefe de equipe e com as marcas com as quais eu trabalho”, por fim comenta.
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