A habitual prova primaveril, a primeira das três ‘Grandes Voltas’, a caminho da Volta a França, este ano já terminada, e da Volta a Espanha, que chegará a ‘cruzar-se’ com o ‘Giro’, viu o calendário "de pernas para o ar" após a pandemia de covid-19.
Perdeu-se a partida de Budapeste, na Hungria, e exceto na subida ao Col de l’Izoard, em França, esta é uma "corsa rosa" de traçado totalmente italiano a testar o pelotão que decide enfrentar a sua 103.ª edição.
Sai da Sicília, com temperaturas bem mais altas do que o costume, com o Etna como grande dificuldade antes da partida para o continente, pela costa do Adriático, em 21 etapas das quais três são contrarrelógios, além de subidas, sobretudo depois do ‘crono’ da 14.ª etapa, para testar os favoritos à geral antes de Milão fazer as diferenças finais.
Há o Monte di Ragogna, que tem de ser escalado três vezes, o ‘mítico’ Bondone, e Madonna di Campiglio, num traçado que começa com Piacavallo, logo na 15.ª, antes das principais subidas: na 18.ª tirada, a Laghi di Cancano e já depois do Stelvio, e na 20.ª, com o Izoard.
Até final, e com um contrarrelógio em Milão, que já foi usado em 2012 e 2017, a montanha poderá fazer diferenças suficientes para um escalador ‘aguentar’ a especialidade, mas outros ciclistas, como o britânico Geraint Thomas, podem utilizá-lo para conseguir uma vitória decisiva, à imagem da conquistada pelo esloveno Tadej Pogacar na Volta a França, no contrarrelógio da 20.ª etapa.
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