Simon Yates venceu em solitário a quinta etapa da prova italiana, graças a um ataque fulminante a 4,5 km de Sassotetto, a contagem de categoria especial coincidente com a meta, cumprindo os 202 quilômetros desde Norcia com o tempo de 05h30m43s, à frente do compatriota Geraint Thomas (INEOS) e do polonês Rafal Majka (Bora-hansgrohe), respetivamente segundo e terceiro a 35 segundos.
O ciclista da Mitchelton-Scott voltou aos triunfos 418 dias depois da última vitória, na 15.ª etapa da Volta a França de 2019, e saltou para a liderança da geral, que até hoje era ocupada por Michael Woods.
Na subida final, o primeiro lugar do canadense foi exemplarmente defendido por Ruben Guerreiro, mas Woods não correspondeu ao trabalho do seu companheiro de equipa, sendo apenas 11.º na tirada, a 01.46 minutos de Yates, e caindo para o oitavo lugar na geral.
O quatro vezes vencedor da Volta a França, o britânico Chris Froome (INEOS), voltou hoje a demonstrar já não ser o ciclista que era antes da grave queda no Critério do Dauphiné do ano passado, ao chegar com os últimos da etapa, a mais de 19 minutos de Yates.
Com três etapas para percorrer, o britânico da Mitchelton-Scott lidera a classificação com 16 segundos de vantagem para Majka e 39s para Thomas.
Amanhã (sábado), cumpre-se a sexta etapa do Tirreno-Adriático, uma ligação praticamente plana de 171 quilômetros entre Castelfidardo e Senigallia.
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Fonte: https://www.ojogo.pt/modalidades/ciclismo/noticias/grande-trabalho-de-um-portugues-nao-evitou-novo-lider-no-tirreno-adriatico-12714783.html
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