O resultado foi uma escassez internacional de bicicletas. E a maior fabricante do mundo, a Giant, espera que sua oferta permaneça apertada por algum tempo.
Depois que o presidente Donald Trump iniciou sua guerra comercial com a China em 2018, a Giant transferiu parte de sua fabricação destinada ao mercado americano para a base da empresa em Taiwan, para evitar as tarifas adicionais. No ano seguinte, a União Europeia impôs tarifas antidumping às bicicletas elétricas da China, de modo que a Giant também começou a fazê-las em Taiwan.
Mas, quando a pandemia fez com que a demanda por bicicletas desse um salto, a Giant precisou reverter o processo. Com suas instalações em Taiwan já sob pressão, a empresa não teve escolha a não ser aumentar a produção na China, mesmo que isso significasse suportar o custo extra das tarifas.
“Não há outro lugar no mundo que possa ir de zero a cem em um instante como a China”, disse em uma entrevista Bonnie Tu, a presidente da Giant.
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