#Fechamento de academias e impedimento de esportes coletivos incentivam “boom” da modalidade.
É fácil de perceber um maior número de ciclistas nas vias públicas de qualquer cidade em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19). E esse fenômeno se reflete positivamente no comércio de bicicletas. Novas pessoas também começaram a praticar o esporte com apoio de assessorias esportivas especializadas.
Mecânico e vendedor da Fio Bike Shop, de Americana, Vinícius Alves de Souza afirma que as vendas no estabelecimento aumentaram 100% a partir do período de quarentena. Inclusive, o estoque planejado até dezembro já se esgotou. “A gente já chegou a vender 25 bicicletas em uma semana, vendia oito bikes em um mesmo dia. Agora não está vendendo mais, porque todos os produtos estão em falta”, conta Vinicius, que atendeu a reportagem no último dia 18.
Para o vendedor, esse aumento de ciclistas vem na esteira do fechamento das academias, que puderam reabrir apenas no último dia 8.
Nesses últimos cinco meses, o número de alunos da assessoria americanense subiu 30%, de acordo com Rodrigo. Eles costumam se reunir para passeios em asfalto e circuitos de mountain bike.
Um desses novos alunos é o empresário Luan Dolenc, de 30 anos, que entrou na R Laizo com o objetivo de melhorar seu condicionamento físico. No caso, como já gostava de pedalar, ele uniu o útil ao agradável. “A minha evolução, semanalmente, é muito significativa”, conta.
SEGURANÇA. O uso de bicicletas, porém, demanda certos cuidados aos seus praticantes. Professor da Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o especialista em trânsito Creso de Franco Peixoto comenta que os ciclistas, ao lado dos pedestres, são os mais “frágeis” no sistema viário. Ele recomenda que as pessoas, antes de pedalar pelas ruas, procurem informações sobre o trajeto em um mapa ou GPS. Creso também sugere a utilização de roupas claras, principalmente à noite, e faroletes.
É fácil de perceber um maior número de ciclistas nas vias públicas de qualquer cidade em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19). E esse fenômeno se reflete positivamente no comércio de bicicletas. Novas pessoas também começaram a praticar o esporte com apoio de assessorias esportivas especializadas.
Mecânico e vendedor da Fio Bike Shop, de Americana, Vinícius Alves de Souza afirma que as vendas no estabelecimento aumentaram 100% a partir do período de quarentena. Inclusive, o estoque planejado até dezembro já se esgotou. “A gente já chegou a vender 25 bicicletas em uma semana, vendia oito bikes em um mesmo dia. Agora não está vendendo mais, porque todos os produtos estão em falta”, conta Vinicius, que atendeu a reportagem no último dia 18.
Para o vendedor, esse aumento de ciclistas vem na esteira do fechamento das academias, que puderam reabrir apenas no último dia 8.
“As academias todas fecharam. Não tinha nada para o pessoal fazer. E o que era liberado para fazer era a bicicleta. Acho que foi por isso que teve esse aumento grande”.A restrição da prática de esportes coletivos também é uma das razões observadas por Rodrigo Laizo, professor da R Laizo Assessoria Esportiva, que trabalha com ciclismo. Ele observa que a modalidade já estava em um movimento crescente mesmo antes do novo coronavírus, mas agora essa evolução foi impulsionada pela pandemia. “O ciclismo, desde 2014, 2015, vem numa rampa de crescimento meio que acelerado, fora do normal”, afirma.
Nesses últimos cinco meses, o número de alunos da assessoria americanense subiu 30%, de acordo com Rodrigo. Eles costumam se reunir para passeios em asfalto e circuitos de mountain bike.
Um desses novos alunos é o empresário Luan Dolenc, de 30 anos, que entrou na R Laizo com o objetivo de melhorar seu condicionamento físico. No caso, como já gostava de pedalar, ele uniu o útil ao agradável. “A minha evolução, semanalmente, é muito significativa”, conta.
SEGURANÇA. O uso de bicicletas, porém, demanda certos cuidados aos seus praticantes. Professor da Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o especialista em trânsito Creso de Franco Peixoto comenta que os ciclistas, ao lado dos pedestres, são os mais “frágeis” no sistema viário. Ele recomenda que as pessoas, antes de pedalar pelas ruas, procurem informações sobre o trajeto em um mapa ou GPS. Creso também sugere a utilização de roupas claras, principalmente à noite, e faroletes.
“Faroletes são baratos. Hoje dá para comprar por R$ 5 a R$ 20 um sistemas de farolete, com luz vermelha piscante atrás e uma luz branca mais intensa na frente. Ajuda o motorista que se aproxima para ele reconhecer a diferença, que é um veículo leve e tem de ser respeitado”, destaca.A segurança dos ciclistas, no entanto, também depende dos motoristas. “O grande problema do uso da bicicleta não é a bicicleta, é o motorista, que acha sempre uma desculpa para invadir uma ciclofaixa”, completa o especialista.
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