Mais mulheres participaram do L’Étape Brasil by Tour de France (Foto:Divulgação) |
Para 2020, a organização espera que esse número continue em evolução. A prova está marcada para o dia 27 de setembro, também no interior de São Paulo.
A prova do L’Étape é realizada na Austrália, Brasil, China, Colômbia, Estados Unidos, Marrocos, México, Reino Unido, Suíça e Tailândia. A França, país sede da competição, também abre espaço aos amadores pedalarem no mesmo percurso dos profissionais. A cada ano, desde 1993, o pelotão reúne cerca de 15.000 ciclistas, de 50 nacionalidades.
– Eu pedalo há mais de 25 anos e tenho assistido esse boom de mulheres. O ciclismo é um esporte majoritariamente masculino. Na minha época, era difícil até participar de provas, algumas vezes eu chegava e não tinha com quem competir. Alguns pontos favorecem esse crescimento como os grupos de todos os níveis de pedalada. As mulheres também usam o ciclismo como complemento da academia, na questão da parte aeróbica, os resultados são muito rápidos– explicou a ciclista amadora Claudia Lencioni.
Alemã foi bicampeã em 2019
A alemã Nadine Gill se tornou bicampeã da prova em 2019, completando o percurso de 107 quilômetros em 3h15min36, com mais de 15 minutos na frente segunda colocada, a brasileira Taise Benato. Na versão de 66 quilômetros, a vencedora foi a também brasileira Mariana Mendes.– A prova brasileira tem essa característica de trazer muitas mulheres e esse percentual vem crescendo consideravelmente nos cinco anos de competição. As mulheres se sentem mais seguras para pedalarem no L'Etape Brasil por oferecermos 100% das vias bloqueadas para os ciclistas – disse Bruno Prada, um dos organizadores.-
Fonte: https://www.lance.com.br/mais-esportes/presenca-mulheres-aumenta-importante-prova-ciclismo-pais.html
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