“Muito feliz com a conclusão de mais um edição da Brasil Ride, a maior ultramaratona de mountain bike das Américas, eleita por muitos como a mais difícil do mundo”, avaliou o fundador do evento, Mario Roma.Segundo ele, após o término do evento, a organização recebeu o retorno de vários atletas de diferentes partes do mundo, com diversos elogios e críticas construtivas a respeito da prova, o que nos deixa muito satisfeitos. “Em conversa com os membros da UCI (União Ciclística Internacional), presentes na prova, também ouvimos diversas palavras de parabenização, ou seja, estamos realmente contentes por mais uma temporada concluída”, acrescentou. A prova cresceu mais de 20% este ano.
O comissário da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), Antonio Vink que coordenou a parte técnico junto com a UCI concorda com Mario Roma. “Vimos uma evolução enorme do ano passado para cá na estrutura, na condição para trabalharmos e para os atletas”, salientou.
O atleta mineiro Hugo Prado Neto, de Belo Horizonte e representante da OCE/Equipe Specialized, completou seu nono Brasil Ride em 2019. Ele também comentou o crescimento da prova e apontou o grande número de atletas internacionais de alto nível, entre eles alguns campeões mundiais e até mesmo a presença de um campeão olímpico.
CAMPEÕES
Nas duas principais categorias do evento, as elites masculina e feminina, os campeões fizeram sua festa e puderam comemorar com o público na beira do mar. Uma grande festa do mountain bike, que teve o português Tiago Ferreira e o holandês Hans Becking no degrau mais alto do pódio da open, e as brasileiras Viviane Favery e Tânia Clair Pickler como campeãs entre as mulheres. As melhores duplas das Américas foram Edson Rezende e Nicolas Sessler (American Man) e Jaqueline Mourão e Danilas Ferreira (American Woman).Na dupla mista e master, o domínio foi total dos portugueses: José Silva ao lado de Celina Carpinteiro e Tiago Clamote junto com Tiago Silva foram os vencedores.
Na grand master, os ganhadores também foram dois estrangeiros, o argentino Pablo Rodrigues e o venezuelano Raul Navarro. Na nelore o título ficou com Robson Mendes e Aldenio Bandeira, dupla de Costa Rica, no Mato Grosso do Sul, sede do Mundial 24h, a corporativa foi vencida pelo trio Wagner Quirino, André Di Carlo e Enrico Sampaio, e por fim a estreante iron rider teve o triunfo de Bruno Ryker e Pedro Vinicius Ferreira.
SUPERAÇÃO
Reconhecida nacionalmente por ser a prova que mais incentiva atletas da categoria PcD (pessoas com deficiência), a Brasil Ride contou neste ano com três participantes: Adauto Belli, cego de ambos olhos, que competiu em uma bike dupla (tandem) com apoio de Weimar Pettengill, Bruno Paim, ciclista sem os dois braços, e Paulo Santana, que não possui a perna direita.“Venho para a Bahia, faço a prova, sofro e me divirto. Mas, quando volto para casa, já estou pensando na próxima edição”, comentou Adauto Belli.
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