Os europeus estão realmente impressionados com os sul-americanos nesta temporada. Depois da vitória inédita de um equatoriano no Giro d’Itália, com Richard Carapaz, e de um colombiano no Tour, com Egan Bernal, a Vuelta a España pode ser um marco no crescimento do ciclismo em nosso continente.
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Miguel Angel Lopez (Astana) com a camisa de líder da Vuelta 2019. |
A começar pelo contra-relógio por equipes na etapa de abertura, na qual a vitória ficou com a Astana, e a camisa de líder com o colombino Miguel Angel Lopez, a tendência dos três grand tours da temporada ficarem para ciclistas sul-americanos começa a ser uma profecia se concretizando.A primeira etapa em linha teve novo show dos colombianos, com um final seletivo, no qual restaram grandes nomes como Primoz Roglic e Alejandro Valverde, os “escarabajos” estavam bem representados com Quintana, Uran, Chaves e Higuita.
A vitória de etapa ficou com Quintana que fez um ataque bem executado e potente bem próximo da linha de meta, algo que não víamos há muito tempo.
Quintana vestiu a camisa de líder por pontos na terceira etapa da Vuelta. Aqui ele havia sofrido um furo no pneu, mas voltou com segurança ao pelotão escoltado por sua equipe.
A camisa de líder, após a vitória de Quintana, foi para os ombros de Nicolas Roche (Sunweb), mas a briga pela classificação geral está apenas começando. Só temos uma certeza: os colombianos estarão brigando pelo título até Madri!
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