A etapa colombiana do Tour de France parte do Centro de Convenções Plaza Mayor e, depois de deixar a zona urbana, passará por colinas famosas a de la Virgen e Medina. Os ciclistas devem cruzar parque Arví até a Colina de Topos y Palmas, onde o pelotão desce rumo a Medellin novamente.
Bruno Prada, que soma duas medalhas olímpicas na vela (Pequim 2008 e Londres 2012), é também o organizador da versão brasileira do Tour de France, que será em Campos do Jordão (SP), em 29 de setembro. O evento, realizado desde 2015, é chancelado pelo Tour de France.
Segundo o atleta Bruno Prada, o Brasil tem crescido muito no cenário do ciclismo e ver como os colombianos chegaram a esse nível no esporte. Em 2019, o campeão do Tour de France veio do país sul-americano, Egan Bernal, da equipe Ineos.
“A Colômbia é um país onde o ciclismo está em alta. O Egan Bernal acabou de ganhar o Tour de France e o ciclismo está no sangue do colombiano. Importante da nossa viagem é ver o nível de entrega do evento colombiano”, disse Bruno Prada.Na chegada após o título do Tour de France 2019, Egan Bernal foi recebido por uma multidão em Zipaquirá, sua cidade natal. O ciclismo no país vizinho é uma das modalidades mais premiadas e praticadas.
A tradição colombiana no ciclismo
O primeiro colombiano a ser dar bem no esporte foi Lucho Herrera, em 1987, ao vencer a Volta da Espanha. Em 1988, o Tour de France também viu um colombiano no pódio, quando Fábio Parra terminou na terceira colocação.
De acordo com Bruno Prada, em todas as Grande Voltas – Giro d’Italia, Tour de France e Vuelta a España – a Colômbia teve ciclistas entre os primeiros. “Toda vez que um país tem boas referências ou ídolos acaba criando, principalmente nos jovens, uma corrente em direção daquele esporte. Os colombianos têm uma cultura enorme no ciclismo, e grandes ídolos que ajudam na divulgação da modalidade”, completou Prada.
Outro grande nome do ciclismo colombiano é Mariana Pajón, bicampeã olímpica e seis vezes mundial no BMX, modalidade na qual o país já se tornou uma potência. A Colômbia tem oito velódromos, dois deles com condições de receber campeonatos de nível internacional.
L’Étape Brasil by Le Tour de France
O L’Étape Brasil by Le Tour de France entra na sua quinta edição em 2019 e terá o percurso oficial de 107 km. Pelo segundo ano consecutivo, a prova será disputada em Campos do Jordão (SP) no dia 29 de setembro. Serão 2.330 metros de altimetria acumulada, o equivalente a subir um prédio residencial de 770 andares.
“O L’Étape Brasil está a todo vapor, contagem regressiva. Temos a vinda do Didi (Diabo do Tour), que é um personagem folclórico no Tour de France e vem animar o pessoal”, disse Bruno Prada, que completou: “Muitas novidades do produto L’Étape Brasil 2020 e a qualidade de entrega que é incrível, com rodovias e ruas fechadas, 100% de segurança, pontos de hidratação e alimentação, estrutura de assistência técnica na pista entre outros diferenciais”, finalizou.
A edição 2019 do L’Étape Brasil by Le Tour de France terá percurso mais voltado para iniciantes, com 66 km de distância e algumas montanhas a menos, tornando bem mais fácil completar o desafio. A altimetria acumulada será de 1.330 km. A largada no domingo, 29 de setembro, será às 7h. O evento abre ao público na sexta, 27 de setembro, com várias atrações para os fãs do ciclismo.
Em 2018, no percurso de 111 km, o vencedor no masculino foi Otávio Bulgarelli com o tempo de 3 horas, 18 minutos e 46 segundos. No feminino, a vencedora foi Nadine Gill com 3 horas, 43 minutos e 4 segundos. Na versão de 77,2 km, os vencedores foram Michel Gimenes (2 horas, 34 minutos e 30 segundos) e Bianca Julio (3 horas, 7 minutos e 59 segundos).
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