Ainda assim, considera que "a modalidade escolhida podia dar lugar a mal entendidos e favorecer comportamentos e condutas fora de linha" e perigosos, em reação às críticas de vários setores ligados ao ciclismo.
O prêmio propunha atribuir prémios monetários e uma classificação por pontos aos melhores em 'downhill', medida agora cancelada, ainda que os tempos sejam cronometrados durante as descidas e disponibilizados publicamente.
A prova italiana chega na sexta-feira às 100 edições e vai até 28 de maio, com a presença do campeão atual, o italiano Vincenzo Nibali (Bahrain-Mérida), que hoje anunciou que vai vestir uma camisa com 100 estrelas, assinalando o número de edições da 'corsa rosa'.
Vencedor em 2013 e 2016 disse que não quer "esconder-se" e que a intenção de "terminar no pódio" é conhecida.
"Ganhar é muito difícil, e eu sou supersticioso", comentou o italiano, de 32 anos, que elogiou o "grande valor" dos adversários, destacando que o colombiano Nairo Quintana (Movistar) é "o primeiro".O siciliano, conhecido como o 'tubarão de Messina', mostrou ainda vontade de vencer a subida ao Etna, na quarta etapa, para poder chegar no dia seguinte à sua terra natal com a 'rosa', de líder da classificação geral, vestida.
Nibali, que venceu a Volta a Espanha em 2010 e a Volta a França em 2014, lembrou ainda o antigo colega de equipa Michele Scarponi, que morreu atropelado durante um treino a 22 de abril.
"Pensamos nisso a toda a hora, especialmente quando estamos a correr. Pensamos na sua família e tentamos estar próximos deles", revelou.No Giro participarão três portugueses, todos em estreia na corrida italiana: o campeão do mundo em 2013 Rui Costa, que vai liderar a UAE Team Emirates, o campeão português de estrada José Mendes (Bora Hansgrohe) e José Gonçalves (Katusha).
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Fonte: http://www.dn.pt/desporto/interior/volta-a-italia-cancela-introducao-de-polemico-premio-de-melhor-ciclista-em-descida-7203754.html
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