Vamos tentar entender como isso acontece e como podemos melhorar nessa condição. Em subidas, as exigências fisiológicas aumentam de forma exponencial, e podem levar o ciclista à exaustão completa. Os batimentos cardíacos, o consumo de oxigênio (VO2), bem como o acumulo de lactato sangüíneo, aumentam na mesma proporção que a capacidade de geração de força e a técnica de pedalada diminuem.
As questões relacionadas às variáveis fisiológicas são -facilmente- treinadas. Sendo assim, durante os treinos procure pedalar em terrenos com subidas íngremes, a fim de simular um ritmo que seja muito próximo à intensidade de prova, que é em média entre 90 – 95% da freqüência cardíaca máxima (FCMÁX), em subidas.
No decorrer do treinamento os atletas devem aumentar o volume de treino (quilometragem) mantendo uma intensidade elevada de esforço, a fim de promover uma adaptação do organismo para a situação competitiva.
Essa adaptação irá aumentar a tolerância do ciclista aos altos níveis de lactato sangüíneo, decorrente da utilização predominante do sistema energético anaeróbio.
Outro fator que deve ser treinado é a técnica de pedalada durante a subida. Normalmente, os ciclistas possuem maior capacidade de geração de torque durante a fase de propulsão (0 – 180° do ciclo do pé-de-vela), o que ocasiona uma sobrecarga e maior fadiga dos músculos extensores do joelho. Durante a subida os músculos flexores do joelho (posteriores da coxa) podem e devem contribuir na geração de torque.
O ciclista deve -puxar- o pedal durante a fase de recuperação (180 – 360°) na tentativa de zerar o próprio peso do segmento e contribuir para com o membro contra lateral, diminuindo assim a sua fadiga.
Essa adaptação irá aumentar a tolerância do ciclista aos altos níveis de lactato sangüíneo, decorrente da utilização predominante do sistema energético anaeróbio.
Outro fator que deve ser treinado é a técnica de pedalada durante a subida. Normalmente, os ciclistas possuem maior capacidade de geração de torque durante a fase de propulsão (0 – 180° do ciclo do pé-de-vela), o que ocasiona uma sobrecarga e maior fadiga dos músculos extensores do joelho. Durante a subida os músculos flexores do joelho (posteriores da coxa) podem e devem contribuir na geração de torque.
O ciclista deve -puxar- o pedal durante a fase de recuperação (180 – 360°) na tentativa de zerar o próprio peso do segmento e contribuir para com o membro contra lateral, diminuindo assim a sua fadiga.
Outra estratégia comum adotada pelos ciclistas em subidas, para aumentar a capacidade de geração força, é se posicionar um pouco mais para trás no selim, o que proporciona uma maior excursão (aumento da superfície de contato entre as proteínas contráteis) dos músculos extensores do joelho.
A cadência de pedalada também é importante durante as subidas. Procure manter um giro alto (± 90 RPM) e constante ao longo da subida, mesmo que seja necessário trocar para uma relação de marchas mais leve. Um melhor condicionamento físico aliado a uma melhor técnica de pedalada, certamente, trará resultados positivos, com menos dores musculares tardias na sua próxima competição.
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Fonte: https://www.ativo.com/bike/treinamento/treinamento-para-subida-30385/
A cadência de pedalada também é importante durante as subidas. Procure manter um giro alto (± 90 RPM) e constante ao longo da subida, mesmo que seja necessário trocar para uma relação de marchas mais leve. Um melhor condicionamento físico aliado a uma melhor técnica de pedalada, certamente, trará resultados positivos, com menos dores musculares tardias na sua próxima competição.
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Fonte: https://www.ativo.com/bike/treinamento/treinamento-para-subida-30385/