"Hoje, eu sei a sorte que tenho. Foi dez vezes pior do que foi relatado pela imprensa. Quase morri seis vezes", contou o 'sprinter' da Lotto Soudal ao jornal belga Het Nieuwsblad, enumerando os momentos que se seguiram à queda coletiva em Múrcia.
"A primeira foi a queda em si, depois quando enrolei a língua e tinha hemorragias nos pulmões, depois quando decidiram não me levar para um dos dois hospitais locais e optaram por ir para um hospital universitário. A vez seguinte foi quando eu precisava de oxigênio e eles tinham exatamente a unidade de que eu precisava - só havia nove em Espanha - e mais uma vez quando o aparelho foi acidentalmente desligado. Mais 12 horas e eu teria coágulos nas veias. Isto dá muito que pensar", descreveu o corredor.___Boeckmans, de 27 anos e com contrato até 2017, ainda não sabe quando poderá voltar a competir, mas para já está em Maiorca, Espanha, concentrado no estágio da equipa, que prometeu prestar-lhe apoio total ao longo do processo de recuperação, depois de um acidente quase fatal.
"Nos últimos dias, pedalei duas horas e meia e mais uma com o resto da equipa. E consigo fazê-lo sem ficar completamente exausto para o resto do dia. A questão é se tudo vai ser como antes. ___Francamente, não sei. Mas fiz um grande progresso e isso é bom sinal. Inicialmente, falava-se em regressar à competição no próximo mês de dezembro [2016]. Depois passou para junho e agora dizem maio", afirmou.
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Fonte: http://www.ojogo.pt/Modalidades/Ciclismo/interior.aspx?content_id=4926640
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