
. Representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Federação Paranaense de Ciclismo, Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu e projeto Ciclovida da Universidade Federal do Paraná (UFPR), estiveram no Litoral na última sexta-feira (12) para percorrer e traçar as rotas de cicloturismo que serão oferecidas à população.
. Os ciclistas passaram por Matinhos e Guaratuba – municípios que concluíram recentemente a construção de ciclovias com o apoio do governo estadual– e também em Pontal do Paraná.
"As rotas de cicloturismo irão priorizar a visitação a áreas naturais, praias e áreas rurais do Litoral", explicou o secretário do Meio Ambiente, Caetano de Paula Junior.. A iniciativa integra as ações do Programa Ciclo Paraná, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e desenvolvido com a participação de 21 entidades públicas e privadas.
. Para o coordenador do programa Ciclovida da UFPR, José Carlos Belotto, o maior benefício desta iniciativa é aproximar as pessoas da bicicleta."Vamos possibilitar e incentivar as pessoas a usarem e conhecerem as áreas litorâneas e as belezas naturais desta região e esperamos que esta proximidade com a bicicleta possa subir a serra depois do verão", ressaltou Belotto.
. Ele lembrou, que a opção pela bicicleta como meio de transporte nas praias também contribuirá para desafogar o trânsito nos balneários.
. Todas as informações sobre os passeios ciclísticos e roteiros de cicloturismo no Litoral serão disponibilizados na página da Operação Verão na internet, a partir de 18 de dezembro.

. Nestor Saavedra, professor da UTFPR e ciclista, disse que ficou muito satisfeito em conhecer áreas naturais do Litoral de bicicleta. "Conhecer belas paisagens é uma motivação para os visitantes", finalizou Nestor. Também participaram do percurso estudantes da UFPR Litoral.
Morretes e Antonina
. Um estudo realizado pelas prefeituras de Morretes e Antonina, com apoio da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), prevê melhorias no fluxo viário das cidades com a construção de uma ciclovia. Além de ser um meio de transporte bastante utilizado pela população local, a bicicleta também é um importante atrativo de turistas.
. Os operadores portuários de Antonina aceitaram patrocinar o projeto da ciclovia e uma empresa especializada já foi contratada para realizar o projeto preliminar e arquitetônico da nova via. O contrato, assinado no fim de setembro, já está em execução, e a empresa deve entregar o estudo preliminar da via no início do ano.
. O contrato prevê 82 quilômetros de ciclovia a ser implantada na PR 408 (que inicia no novo viaduto da BR 277, e que dá acesso a Morretes e Antonina) passando pelo município de Morretes e chegando até a Ponta da Pita, em Antonina.
. Em Morretes, a ciclovia passará pela malha urbana, pelo centro histórico e até as comunidades de Porto de Cima e São João da Graciosa. Em Antonina, a via também ingressará na malha urbana do município, passando pelo centro da cidade e chegando até as localidades de Cacatu e Ponta da Pita.

. Hoje já vemos que muitos ciclistas se arriscam nas margens da BR 277, por não possuírem outra alternativa para praticar o esporte. Com 82 quilômetros de uma faixa exclusiva, vir a Morretes e Antonina para pedalar será o destino certo de muita gente", acredita Santos.
. De acordo com o secretario de planejamento e cidades de Morretes, Carlos Alberto Gnata Neto, o município está se preparando para se transformar numa cidade de referência no desenvolvimento de turismo responsável.
"Para que consigamos exercer esta vocação, a cidade precisa ter o maior número possível de ciclovias. Temos trabalhado neste sentido e Morretes vem sediando os mais importantes eventos de ciclismo do Paraná, com recordes de inscrição. Com este projeto, conseguiremos alavancar ainda mais este tipo de turismo", avalia.-
Fonte: http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-44--13-20141215