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Raiza Goulão ajusta o pedal rumo aos Jogos Rio 2016‏

# Líder brasileira do ranking internacional de MTB (Mountain Bike), ciclista Soul Rider apresenta a linha 2015.
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. No dia seguinte à maratona ciclística, que incluiu 25 dias na Europa, Raiza se encontrava no estande de seu patrocinador desde 2013, a Soul Cycles, vinda direto de Buenos Aires para apresentar com entusiasmo e simpatia a bike que poderá levá-la aos Jogos Olímpicos. Sempre solicita, atendeu aos fãs com carinho, tirou fotos e deu autógrafos no espaço reservado a Soul, um dos maiores, mais bem localizados e mais concorridos da Brasil Cycle Fair 2014.
"Aqui é muito bom para eu treinar meu inglês", observou enquanto atendia ao representante dos pneus checos que equipam sua Soul SL 929 Carbon 2015, utilizada na campanha olímpica. "Se for para a Olimpíada, não vou querer apenas participar. Vou brigar por resultado. Tenho quase dois anos para buscar meu sonho, mas terá de ser de forma planejada, inclusive com cuidado para evitar o ‘overtraning’ (excesso de treino)" estipula a goiana de Pirenópolis, que antes do Rio 2016 espera disputar seus primeiros Jogos Pan-americanos em 2015, em Toronto (CAN). Ela é bicampeã sub-23 nos Jogos Pan-Americanos específicos para ciclismo, disputados anualmente.

. As provas válidas para a campanha olímpica estão sendo computadas a partir de maio de 2014.
"Faço o planejamento com meu técnico, Cadu Polazzo, de acordo com a série de provas que renderá mais pontos e trará mais experiência", ressalta Raiza.
. Apesar da busca pela evolução no ranking visando à próxima Olimpíada, a atleta não concorda com o critério adotado pela UCI. "Nas competições européias eu ganho muito mais experiência, entre as melhores ciclistas do mundo, porém, menos pontos devido a minha classificação", relata Raiza em comparação às competições continentais que não possuem nível tão elevado, mas lhe garantem mais pontos.
. Para chegar aos Jogos de 2016, a ciclista tem um aliado considerável, o apoio de sua família, que ela faz questão de ‘levar’ na bagagem para qualquer local de competição. "Quando represento meu País estou representando principalmente minha família. Imagino a emoção que seria em uma Olimpíada em casa, no Brasil. Eu viajo sempre sozinha, mas nunca me sinto só. É como se todos estivessem do meu lado. Quando saio de casa vejo meu pai feliz, por saber que vou competir, e minha mãe chorando, porque vai sentir saudades. Isso me fortalece. Cria uma sintonia e faz com que eu pense neles o tempo todo", orgulha-se Raiza, que ainda recebe o incentivo dos fãs e amigos pelas redes sociais durante as viagens.
. Início tardio, porém promissor - Apesar de ter começado a pedalar há apenas cinco anos, Raiza teve rápida ascensão. Ainda na categoria sub-23, porém competindo na elite nacional, conquistou até 2013 os bicampeonatos pan-americano e brasileiro, tornando-se a número um da elite no País internacionalmente. A evolução em mundiais foi nítida na Sub 23: 38ª na Suíça em 2011, 26ª na Áustria em 2012 e 11ª na África do Sul em 2013. Obteve ainda a sexta colocação na etapa canadense da Copa do Mundo em 2013.
. Entre os principais resultados nesta temporada, venceu duas etapas da Taça de Portugal e a quinta etapa da Copa Chile, foi a melhor brasileira nas etapas da Copa do Mundo no Canadá e nos Estados Unidos, assim como no Mundial da Noruega. Conquistou a medalha de prata no Brasileiro de MTB - XCO (cross country olímpico), foi terceira colocada na Copa da Argentina e sétima no Maja Race da Polônia, entre as melhores ciclistas do mundo.
"Poderia ter começado antes. Eu queria ser jogadora de basquete, mas também praticava capoeira e natação em Pirenópolis. Quando consegui trabalho como gerente em um café, comecei a guardar meu salário e fui comprando as partes da bicicleta em uma loja de Anápolis, cidade vizinha", lembra Raiza, que depois de completar as peças necessárias para montar a bike começou a pedalar pelas trilhas da redondeza com ciclistas homens.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv-XiTSL11BItZm_moi6oIqSVukx6f1IIgFcff_Cr3Qpw1OBKLImY-DshyphenhyphenhC4vP6smThR7Wo7OWYAFhtRo2QWH659E7kNzcwcrlTR85Ph4yHtHtvv69VHKbuwrT7RZp1jw3HyPNB6Lb3s/s1600/547616_3936975594416_124410239_n.jpg. Adepta aos desafios, a atleta disputou sua primeira prova motivada por uma propaganda deixada no para-brisa do carro do pai. "Era um folheto de uma corrida que tem por lá todo fim de ano, o GP Goiás de MTB. Eu tinha uma bike bem básica, mas não sabia pedalar direito. Era feliz na descida e sofria na subida", diverte-se Raiza, que depois dessa corrida criou uma equipe feminina.
. "Vaquinha para viajar" - Em 2010, seu primeiro treinador e amigo até hoje, Maurício Fontenelle, levou-a para disputar a etapa de Araxá da Copa Internacional de MTB. "Para ir à prova em Minas Gerais, tive de sair pela cidade fazendo ‘vaquinha’. Um deu cinco reais, o outro deu dez e assim foi até que um vizinho, da Marinha, deu mil reais. Foi o que salvou a temporada", conta a desconhecida ciclista que surpreendeu em Araxá e ficou em quarto lugar. "Fui para o pódio, mas não tinha a menor ideia do que estava fazendo lá. Olhava para os lados e não conhecia ninguém", afirma Raiza, que após o resultado inscreveu-se no Projeto Jaqueline Mourão. Enquanto aprimorava o ciclismo, estudou e se formou em Administração em Anápolis.
. Com Jaqueline, ela teve sua primeira experiência internacional, em uma prova no Canadá, em 2011. Terminou na 17ª colocação. "Pode até ter sido um bom resultado, mas eu não gostei. Decidi treinar mais e até consultar a nutricionista. Queria evoluir", recorda a decidida atleta que chegou a ‘construir’ um circuito de 4 km para treinar no em torno de sua casa. "Eu mesma peguei a enxada e fui fazendo"
. Demonstrando gratidão aos seus apoiadores, Raiza faz questão de lembrar seu primeiro patrocinador, que permanece ao lado dela até hoje. "Foi o Rogério, da Ortholine, empresa de próteses. Bancou minha viagem para o México e assim pude conquistar meu primeiro Pan". Consciente, a atleta jamais cogitou recorrer à família para viajar. "Nunca tirei nada de casa. Faço o que posso para retribuir o apoio que sempre recebi. Hoje, posso ajudá-los a pagar algumas contas, mas quero colaborar ainda mais".
. Em 2013 Raiza iniciou a relação com a Soul Cycles, tornando-se atleta Soul Riders. "Minha bike mudou, a Soul se renovou e passamos a pedalar juntos. Sinto que não é apenas pelos resultados. Eles nunca me pressionaram e oferecem todo o apoio que preciso. Eu estou à vontade", entusiasma-se a ciclista. "Caiu a ficha e vi que poderia colocar o Rio 2016 como principal objetivo".
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Fonte: http://esporte.surgiu.com.br/noticia/171183/raiza-goulao-ajusta-o-pedal-rumo-aos-jogos-rio-2016.html

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