. Em entrevista à “BBC Mundo”, a jovem afirmou que a cor da parte de baixo, que vai do umbigo até as coxas, era para ser dourada e não cor da pele. Por um problema na impressão, os uniformes saíram dessa forma, mas todos os patrocinadores aprovaram o desenho e a versão final da roupa. Somente agora, após a Volta da Toscana, na Itália, no fim de semana, que o uniforme chamou a atenção.
– A intenção era usar as cores oficiais de todos os patrocinadores. E a cor bege era, na verdade, para ser dourada, que é uma das cores de um deles. Mas o que se confeccionou ficou nessa cor bege. Como íamos competir em El Salvador, em fevereiro, decidimos deixá-lo assim mesmo. Não nos parece desagradável e necessitávamos do uniforme para competir, porque não tínhamos mais tempo – contou Angie Rojas, que ainda está na Itália com a equipe.. A colombiana disse que na primeira corrida não houve reclamações por parte da organização. A equipe não esperava ganhar destaque mundial por causa do uniforme, em vez do desempenho nas pistas.
– Foi uma prova tão especial para a gente e para mim pessoalmente, porque nunca havia pedalado em terras europeias. Porém, mais do que incomodadas com a polêmica, nós estamos surpresas e curiosas. Talvez, pelo lugar que nos encontramos, não nos damos conta da magnitude do assunto. Há uma incerteza sobre o que irá acontecer quando chegarmos ao nosso país – falou a jovem.
– Ainda faltam algumas provas, acho que vamos ter que usá-los. A não ser que os patrocinadores ou novos patrocinadores que possam surgir queiram mudar após esse movimento que se formou – opinou.A única certeza da ciclista e de suas companheiras é que, mesmo após a má repercussão que a peça ganhou, elas não vão desistir de lutar por conquistas no esporte.
– A polêmica não vai evitar que a gente siga competindo, representando o nosso o país e façamos o que mais gostamos, que é praticar o ciclismo de rua – falou.
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Fonte: http://www.paraiba.com.br
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