Clarindo no momento da chegada... |
### Atleta completou a prova pela quarta vez
Sem perder o foco... |
Só eu e Deus... |
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--_Seu nome agora está na história do ciclismo mundial de longa distância. Pela quarta vez, o brasileiro Cláudio Clarindo (Usiminas, Specialized e Shimano) completou a Race Across America (RAAM), nos Estados Unidos, a prova esportiva mais difícil do Mundo na categoria solo (individual). No domingo, 24 de junho, ele chegou em Annapolis, Maryland, após cruzar o país, da costa oeste à leste, pedalando 5 mil km ininterruptamente, em 10 dias, 23 horas e 2 minutos, para terminar na oitava colocação e ser, novamente, o melhor latino-americano na temida e desafiadora disputa.
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>> “O mais emocionante é saber que sou um brasileiro entre os melhores na melhor prova do Mundo. Valorizei o meu país. Foi demais. Levei o nome da cidade Santos com um orgulho imenso de ser o melhor ciclista da América Latina”, festejou o ciclista santista de 35 anos.
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--_No caminho, montanhas de até 12 mil pés de altura (3.657,6 metros), regiões desérticas e calor de até 52 graus do verão norte-americano. “Queimei até a batata da perna”, brincou.
--_Com o sentimento de dever cumprido, Clarindo se emocionou com a recepção na chegada e o apoio de outros brasileiros que competiram em duplas e equipes de quatro e oito integrantes. “Foi muito legal. Todos vieram falar comigo, me dar parabéns, me elogiaram, mostrando admiração, porque completei pela quarta vez essa prova na solo”, afirmou.
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>> “Mas sempre falo que não pedalei sozinho. Tenho uma equipe especial, me ajudando. São mais sete sempre comigo. O tempo todo eu tinha a minha equipe de apoio, que foi fundamental. Não posso deixar de destacar a Bete Pereira, minha mulher, o Willian Japão, sempre junto, o Leonardo Santos, a Graziela e o Marcio Toledo, o Toninho Pinheiro e, claro o Michel Bogli, que deu uma grande força com toda a sua experiência na prova”, afirmou Clarindo, lembrando que Bogli já competiu na RAAM cinco vezes e foi campeão em duplas em 2001.
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--_Clarindo destacou o trabalho do time, sobretudo nos três últimos dias. “Eles estavam comigo, se desdobraram, sobretudo nos três últimos dias. Eu não dormi e eles me motivavam o tempo todo. Não desanimaram”, acrescentou o ciclista, que pedalou com os patrocínios de de Usiminas, através do Promifae, da Prefeitura de Santos, Specialized, Shimano, com apoios da Oakley, Vo2Max, Unique 1 Academia, em Santos, Fizik, Continental, isotônicos Marathlon, Angio Corpore - Instituto de Medica Cardiovascular, Garmim e Hammer Nutrition.
--_No percurso, os seis primeiros dias foram de intenso calor. Clarindo pedalava quase 22 horas por dia. Dormia em torno de uma hora e meia. “O Japão e o Michel controlavam isso. Mas nos últimos três dias decidimos atacar para garantir o oitavo lugar e não paramos. Foi difícil, principalmente na madrugada da oitava para a nona noite. Estávamos com o objetivo de fazer abaixo de dez dias, mas quando chegamos ao Kansas tinha muito vento contra. O Estado inteiro”, lembrou.
--_Apesar de todas as dificuldades e do extremo cansaço, tanto físico quanto mental, Clarindo manteve o foco, a determinação. “Em nenhum momento falamos em parar. Tivemos momentos cruciais na dificuldade, mas fomos determinados”, afirmou.
Michel Bogli reforçou o pensamento. “Nós da equipe de apoio estávamos determinados a não deixar ele desanimar nunca. E íamos animando o tempo todo, porque é complicado pedalar por dez dias sem parar, só vendo estrada pela frente e tínhamos esse papel”, explicou Michel, ao lado de Bete Pereira, que também confessou outro fator para a motivação. “Muito amor e carinho, sempre”, destacou.
--_Agora, com a quarta RAAM no currículo, Clarindo busca novos objetivos. Entre eles, o Circuito Mundial de Longa Distância. “Já escrevi a minha história na RAAM e agora vou sentar e ver o que vai acontecer. Ser o oitavo do Mundo está bom. Estou bem feliz. Os brasileiros não têm noção do que essa prova é para eles aqui. O sofrimento é grande”, disse o competidor, que tem como próximo desafio a Brasil Ride, prova de longa distância de mountain bike, que será disputada em setembro, na Chapada Diamantina, na Bahia.
--_Seu nome agora está na história do ciclismo mundial de longa distância. Pela quarta vez, o brasileiro Cláudio Clarindo (Usiminas, Specialized e Shimano) completou a Race Across America (RAAM), nos Estados Unidos, a prova esportiva mais difícil do Mundo na categoria solo (individual). No domingo, 24 de junho, ele chegou em Annapolis, Maryland, após cruzar o país, da costa oeste à leste, pedalando 5 mil km ininterruptamente, em 10 dias, 23 horas e 2 minutos, para terminar na oitava colocação e ser, novamente, o melhor latino-americano na temida e desafiadora disputa.
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>> “O mais emocionante é saber que sou um brasileiro entre os melhores na melhor prova do Mundo. Valorizei o meu país. Foi demais. Levei o nome da cidade Santos com um orgulho imenso de ser o melhor ciclista da América Latina”, festejou o ciclista santista de 35 anos.
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--_No caminho, montanhas de até 12 mil pés de altura (3.657,6 metros), regiões desérticas e calor de até 52 graus do verão norte-americano. “Queimei até a batata da perna”, brincou.
--_Com o sentimento de dever cumprido, Clarindo se emocionou com a recepção na chegada e o apoio de outros brasileiros que competiram em duplas e equipes de quatro e oito integrantes. “Foi muito legal. Todos vieram falar comigo, me dar parabéns, me elogiaram, mostrando admiração, porque completei pela quarta vez essa prova na solo”, afirmou.
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>> “Mas sempre falo que não pedalei sozinho. Tenho uma equipe especial, me ajudando. São mais sete sempre comigo. O tempo todo eu tinha a minha equipe de apoio, que foi fundamental. Não posso deixar de destacar a Bete Pereira, minha mulher, o Willian Japão, sempre junto, o Leonardo Santos, a Graziela e o Marcio Toledo, o Toninho Pinheiro e, claro o Michel Bogli, que deu uma grande força com toda a sua experiência na prova”, afirmou Clarindo, lembrando que Bogli já competiu na RAAM cinco vezes e foi campeão em duplas em 2001.
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--_Clarindo destacou o trabalho do time, sobretudo nos três últimos dias. “Eles estavam comigo, se desdobraram, sobretudo nos três últimos dias. Eu não dormi e eles me motivavam o tempo todo. Não desanimaram”, acrescentou o ciclista, que pedalou com os patrocínios de de Usiminas, através do Promifae, da Prefeitura de Santos, Specialized, Shimano, com apoios da Oakley, Vo2Max, Unique 1 Academia, em Santos, Fizik, Continental, isotônicos Marathlon, Angio Corpore - Instituto de Medica Cardiovascular, Garmim e Hammer Nutrition.
--_No percurso, os seis primeiros dias foram de intenso calor. Clarindo pedalava quase 22 horas por dia. Dormia em torno de uma hora e meia. “O Japão e o Michel controlavam isso. Mas nos últimos três dias decidimos atacar para garantir o oitavo lugar e não paramos. Foi difícil, principalmente na madrugada da oitava para a nona noite. Estávamos com o objetivo de fazer abaixo de dez dias, mas quando chegamos ao Kansas tinha muito vento contra. O Estado inteiro”, lembrou.
--_Apesar de todas as dificuldades e do extremo cansaço, tanto físico quanto mental, Clarindo manteve o foco, a determinação. “Em nenhum momento falamos em parar. Tivemos momentos cruciais na dificuldade, mas fomos determinados”, afirmou.
Michel Bogli reforçou o pensamento. “Nós da equipe de apoio estávamos determinados a não deixar ele desanimar nunca. E íamos animando o tempo todo, porque é complicado pedalar por dez dias sem parar, só vendo estrada pela frente e tínhamos esse papel”, explicou Michel, ao lado de Bete Pereira, que também confessou outro fator para a motivação. “Muito amor e carinho, sempre”, destacou.
--_Agora, com a quarta RAAM no currículo, Clarindo busca novos objetivos. Entre eles, o Circuito Mundial de Longa Distância. “Já escrevi a minha história na RAAM e agora vou sentar e ver o que vai acontecer. Ser o oitavo do Mundo está bom. Estou bem feliz. Os brasileiros não têm noção do que essa prova é para eles aqui. O sofrimento é grande”, disse o competidor, que tem como próximo desafio a Brasil Ride, prova de longa distância de mountain bike, que será disputada em setembro, na Chapada Diamantina, na Bahia.
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Fonte: PEDAL.COM.BR
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