Um, dois, três. Alberto não conta dores, conta vitórias no Tour

- -_A última etapa do Tour é sempre um passeio. Serve apenas de montra para os adeptos e de consagração para os vencedores. Já se tornou por isso normal ver Alberto Contador - que venceu pela terceira vez a Volta a França - com um copo de champanhe na mão.
- -_Tudo isto serve para explicar que num ano pouco mudou na mais prestigiada prova de ciclismo do mundo. O vencedor final foi o mesmo, o segundo classificado (Andy Schleck) também e até o nome do primeiro a cortar a meta nos Campos Elíseos (Mark Cavendish) se repetiu. A grande diferença acabou por estar no último lugar do pódio.
- -_O dono anterior - Lance Armstrong - despediu-se da estrada sem glória, num 23.o lugar (a quase 40 minutos de Contador) que condiz pouco com a imagem de campeão criada em solo francês. Mas a idade, como é hábito dizer, não perdoa e Armstrong pagou caro o desejo de voltar a competir na Grande Boucle. Desta vez coube ao russo Denis Menchov completar um pódio que até pode ter Contador e Schleck nos dois primeiros lugares (nesta ou noutra ordem) durante muitos anos.
- -_Certo é que Contador reforçou o domínio espanhol no desporto mundial. E não falta quem dê como certo que vai ultrapassar Miguel Induráin - vencedor do Tour cinco vezes e do Giro duas vezes.
Fonte: I Online