- -_Figura pouco pacífica, McQuaid apresentou uma proposta que poderá revolucionar a modalidade: os 1200 melhores corredores do mundo, ou seja, a totalidade do pelotão profissional, terão de responder "online" a um teste de conhecimento sobre dopagem até 30 de Junho, sob pena de, em caso de "reprovarem", perderem o direito à sua licença. Sem licença ninguém pode correr e, como tal, quem não obtiver o diploma será afastado do pelotão.- -_Conhecido por fazer da luta antidoping a sua bandeira, o presidente da UCI pretende ainda tornar obrigatório o visionamento de um filme intitulado True Champion or Cheat ("Verdadeiro campeão ou Trapaceiro"), com o objectivo de, segundo a responsável pelo programa antidopagem da UCI, Anne Gripper, fazer com que os ciclistas "percebam as suas responsabilidades, de modo a não evocarem como desculpa o desconhecimento das regras".
- -_Mas há mais: a abolição de comunicações internas entre directores desportivos e ciclistas durante as provas parece cada vez mais uma realidade. Com o pelotão contra si, McQuaid continua a defender o regresso às origens do ciclismo, quase com a mesma intransigência com que defende o afastamento da Astana.
- -_Pacto secreto com Contador, que ficaria livre de qualquer compromisso com a formação cazaque em caso de não renovação da licença do ProTour, ou simples teimosia, o certo é que, durante os Mundiais, o irlandês pôs em causa o futuro da Astana: "Os seus argumentos não me pareceram muito convincentes, sobretudo no que diz respeito ao seu staff técnico. Elaboraremos um relatório para a comissão de licenças, mas não estamos muito otimistas." Em Maio, a Astana esteve perto de perder a sua licença, depois de acumular vários meses de salários em atraso aos membros da equipe.
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Fonte: Desporto - http://desporto.publico.clix.pt
Link Origem: http://desporto.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1402879&idCanal=4753
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