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Volta a Portugal Festa em Lisboa seduz até quem não aprecia ciclismo

- -_Centenas de pessoas deram outra vida à Avenida. E bicicletas substituíram carros. Das crianças aos idosos, todos apoiaram.
- -_O regresso da "Volta a Portugal" suscitou o interesse de centenas de pessoas que assistiram na Avenida da Liberdade ao prólogo de 2,4 km. E nem foi a paixão pelo ciclismo que motivou os espectadores - foi, principalmente, a festa ao redor da prova. Muitos nem conhecem os ciclistas, apesar de admitirem que seguem a Volta pela televisão. Mas em dois pormenores parece haver um acordo: a Volta deve passar sempre por Lisboa e que o vencedor seja um português.
- -_Crianças de 17 meses, até velhos com mais de 60 anos, ninguém quis faltar, nem que fosse para a caça ao brinde. Houve quem aproveitasse a ausência de carros para espreitar a prova, outros seguiram sempre "pendurados" nas grades de segurança o contra-relógio, alguns à procura da melhor fotografia ou somente a apoiar os atletas.
- -_A tentar passar por entre os muitos curiosos estava Carlos Domingos, de 44 anos. Dono de um café, é adepto do ciclismo, pertence a um clube de "BTT" e, por isso, equipado a rigor, lá descia a Avenida da Liberdade na sua bicicleta. "Em Lisboa é assim que me desloco na maioria das vezes. O ciclismo faz parte da família. Aliás, a última bicicleta de Joaquim Agostinho está na posse de um familiar", confessou ao DN Desporto. Carlos Domingos segue todas as provas da modalidade e é peremptório: "a Volta tem de começar ou acabar em Lisboa. Acabar seria o ideal. Deve ser uma referência, como é Paris no Tour."
- -_Para Carlos Domingos, o ciclismo já não é o que era. E a verdade é que, à conversa com outros espectadores, percebe-se que nenhum é um seguidor atento.
- -_Vítor Fernandes, 33 anos, está de férias em Lisboa e, acompanhado pelo filho de 17 meses, assistia de longe à passagem dos ciclistas. "O ciclismo tem vindo a regredir. Lembro-me de uma vez ter ouvido que estavam 100 mil pessoas a ver uma etapa. Agora isso já não acontece", referiu ao DN Desporto. Segue a Volta pela televisão, mas sem o mesmo interesse de uma Volta a França. "Faltam ciclistas de referência", justificou.
- -_Com dez anos, Rafael Santos tentava espreitar para a estrada. Sem autocarro depois de um dia de praia ficou com a família a ver o prólogo. Conheceu in loco a realidade de uma etapa no Tour e, timidamente, disse existir "grandes diferenças". Ainda assim admite que, quando pode, segue a Volta portuguesa, apesar de não a trocar por uma ida à praia.
- -_Com mais experiência a nível de voltas a Portugal, Joaquim Tomé, reformado de 68 anos, afastou-se das grades para se proteger do sol, mas é com um sorriso que tenta ver os ciclistas: "admiro o esforço que realizam. Gosto de ciclismo e vou seguindo a competição, mas não tenho um ciclista preferido. Que ganhe um português." Satisfeito pela animação que Lisboa vivia, também ele reiterava a importância de a capital não voltar a ficar de fora do percurso.
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Fonte: DN Desporto - http://dn.sapo.pt/desporto
Link Origem: http://dn.sapo.pt/desporto/outrasmodalidades/interior.aspx?content_id=1327203

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