:focal(963x658:965x656)/origin-imgresizer.eurosport.com/2021/07/15/3173996-65035368-2560-1440.jpg)
O ciclista britânico Mark Cavendish, que este ano igualou o recorde de vitórias em etapas da Volta a França de Eddy Merckx, vai continuar na QuickStep na próxima temporada. Depois de semanas de negociações e especulações, o suspense acabou nesta terça-feira, com os belgas a anunciarem que “Mark Cavendish vai ficar na equipe mais uma temporada”.
O “patrão” da equipe já afirmou, contudo, que Cavendish não será aposta da QuickStep-Alpha Vynil (o nome da formação para 2022) no próximo Tour, uma vez que o sprinter da equipe será o holandês Fabio Jakobsen, que brilhou na Vuelta após uma paragem prolongada motivada pela grave queda na Volta a Polônia no ano anterior.
O recorde que Cavendish partilha com Eddy Merckx ficará, desta forma, “na gaveta”. Sem ir ao Tour, o britânico vai continuar “apenas” com 34 triunfos, os mesmos do belga.
“Estou extremamente orgulhoso e feliz por ter chegado a um novo acordo com a QuickStep. Há um ano, quando cheguei, não escondi a minha admiração por aquilo que esta equipa faz e o quão feliz estava por voltar [...] os últimos 12 meses foram fenomenais e o apoio que tive por parte da equipe e do staff foi emocionante. Estou ansioso por criarmos, em conjunto, mais memórias especiais dos próximos 12 meses”, disse o sprinter de 36 anos.Após várias temporadas afastado dos palcos do ciclismo, “Cav”, que é considerado um dos melhores sprinters de sempre, "renasceu” na equipe belga: não só voltou a ganhar 1159 dias depois, como igualou o recorde de 34 triunfos de Eddy Merckx na Volta a França, prova para a qual foi “convocado” à última hora e onde conquistou a camisola verde, estabelecendo o recorde de maior número de anos entre vitórias na classificação por pontos (10).
Recorde ficará na gaveta
O ciclista da ilha de Man, que no final de 2020 tinha chegado a admitir pôr um ponto final na sua carreira, reencontrou-se com os grandes resultados na formação belga, que já tinha representado, com enorme sucesso, entre 2013 e 2015.“O mundo viu o que ele fez este ano. Aquilo que não viram foi a forma como ele fala e lidera dentro da equipe e como encoraja toda a gente - temos um grupo muito unido e o Mark sempre incorporou esse espírito. Embora seja ele que cruza a linha [de meta] com os braços no ar, é o primeiro a reconhecer o trabalho da equipe, o que significa muito para todos. Estamos mais do que satisfeitos por podermos continuar a nossa história com o Mark um ano mais”, referiu Patrick Lefevere.
O “patrão” da equipe já afirmou, contudo, que Cavendish não será aposta da QuickStep-Alpha Vynil (o nome da formação para 2022) no próximo Tour, uma vez que o sprinter da equipe será o holandês Fabio Jakobsen, que brilhou na Vuelta após uma paragem prolongada motivada pela grave queda na Volta a Polônia no ano anterior.
O recorde que Cavendish partilha com Eddy Merckx ficará, desta forma, “na gaveta”. Sem ir ao Tour, o britânico vai continuar “apenas” com 34 triunfos, os mesmos do belga.
-
Postar um comentário